CDU exige à CMB correção no comunicado sobre permuta de terrenos na Rodovia

A CDU exigiu hoje ao município de Braga que corrigisse uma informação transmitida pelo gabinete de comunicação da autarquia, sobre a decisão do tribunal quanto à permuta de terrenos na Rodovia e o arquivamento da queixa formulada no processo de 2015. No comunicado emitido pela autarquia a 17 de janeiro, a CDU surge como uma das forças envolvidas em queixas anónimas.
Esta segunda-feira, a vereadora Bárbara Seco de Barros desmentiu a informação e solicitou a correção da nota que “mancha a imagem do partido”.
“É sabido que a CDU esteve contra este processo em 2015. Utilizou os seus argumentos políticos, como sempre faz, no entanto parece-nos que esta referência não só falta à verdade como acusa responsáveis políticos (também da CDU) que teriam anunciado a interposição de queixas ao ministério público sob forma expressa ou sob a capa do anonimato. É grave, falta à verdade”, alertou a vereadora que nas duas últimas reuniões tem substituído Carlos Almeida. “Os nossos eleitos fazem trabalho político e neste processo não recorremos a nenhuma artimanha, muito menos sob a capa de anonimato. Gostaríamos que a situação fosse reposta e pudéssemos ser compensados com o facto de desde 17 de janeiro circular uma informação que é lesiva para a imagem dos eleitos da CDU”, acrescentou a vereadora comunista.
A autarquia comprometeu-se a corrigir a informação. Ricardo Rio explicou que “terá sido” por culpa do despacho do procurador do Ministério Público em que as queixas convergiam nos argumentos apresentados pelos deputados do BE e da CDU na Assembleia Municipal.
Recorde-se que no início deste ano, o Ministério Público (MP) arquivou a queixa formulada contra um conjunto de cidadãos (autarcas e técnicos municipais) em torno do processo de permuta de terrenos que deu origem à expansão do Parque Desportivo da Rodovia.
Nos visados incluíam-se o presidente da Câmara Municipal de Braga, o vereador do Urbanismo e o então vice-presidente, além de diversos técnicos e responsáveis municipais e os proprietários da parcela privada do terreno permutado.
