Cemitério de Adaúfe ampliado em quase 100 campas

A Junta de Adaúfe e a Câmara de Braga aumentaram a capacidade do cemitério da freguesia em 10%, com a adição de 98 campas e a construção de 60 ossários/columbários, destinados a cremações. A cerimónia de inauguração da obra de reabilitação aconteceu esta segunda-feira, no dia em que o espaço preexistente atingiu o limite de campas disponíveis.

Já “sem margem de manobra”, o presidente da junta de freguesia mostra-se satisfeito pelo facto de “a obra ter sido concluída atempadamente”. O projeto de ampliação, lembra Abel Gomes, eleito pelo PS nas últimas autárquicas, tinha sido iniciado pelo anterior executivo, liderado por Agostinho Fernandes (coligação Juntos por Braga).

A empreitada resultou num esforço financeiro a rondar os 300 mil euros por parte da câmara municipal. O presidente Ricardo Rio lembra “o risco de sobrelotação” que existia no local, argumentando que “estes investimentos, muitas vezes, não são propriamente valorizados, embora sejam cruciais para o espírito de comunidade”.

“Do ponto de vista do projeto, há esta preocupação de tornar o espaço mais aprazível, no sentido de não ser apenas um espaço de visitação pontual, mas um ponto de encontro da comunidade. Se tornarmos os cemitérios mais aprazíveis, quase com uma dimensão de fruição enquanto parque verde, acaba por facilitar este encontro”, refere.

“A freguesia foi ficando um pouco esquecida”


Aproveitando a presença de Ricardo Rio, o autarca de Adaúfe alertou para alguns problemas que se verificam na freguesia, como a falta de berçários e de um parque infantil ativo e a necessidade de melhorar as vias rurais, já que algumas são “estreitas e em terra batida”.

Em relação ao último ponto, o presidente do município garante que se está a trabalhar no sentido de “garantir a infraestruturação rodoviária básica”. Admitindo que, neste campo, “a freguesia foi ficando um pouco esquecida”, refere que, “nos últimos mandatos, a câmara tem procurado recuperar”, sobretudo com “o intuito de munir muitas das ruas centrais da freguesia das condições de dignidade que se exigem”.


Quanto à creche, Ricardo Rio afirma que há “possíveis localizações”, sendo que será necessário, posteriormente, “garantir o financiamento”. “A câmara municipal comparticipa, mas o investimento tem de ser concretizado por uma instituição, de preferência uma instituição social, que possa dar corpo a esse projeto”, complementa.


No que diz respeito ao parque infantil, desativado há um ano – o tema foi levado à última reunião de executivo municipal pelo PS -, lembra que foi necessário descontinuá-lo depois de uma denúncia feita à ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica. Algumas atrações não cumpriam os requisitos legais. 


A sua resolução está agora dependente do espaço onde vai ficar o novo equipamento, “se será ou não adjacente ao jardim de infância”. “Assim que a situação ficar clarificada, teremos o parque reposto”, assegura.

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Tiago Barquinha
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Sérgio Xavier
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