Cerca de 200 pessoas envolvidas no Dispositivo de Socorro na Noite Branca de Braga

Durante 48 horas, são mais de 170 as propostas culturais para ver e ouvir, em Braga, durante a Noite Branca, que arranca esta sexta-feira. Para garantir a tranquilidade dos moradores e dos visitantes que acompanham as festividades, foram destacadas cerca de 200 pessoas que vão estar nos mais diversos locais do evento, especialmente durante as duas noites de festa.

Os números foram avançados aos microfones da RUM pelo coordenador municipal de Proteção Civil. Vitor Azevedo adianta que a operação vai ser coordenada através de um veículo que estará, inicialmente, localizado ao lado do Posto de Turismo, na Avenida Central. Este equipamento é uma das novidades do Dispositivo Especial de Socorro e Assistência para a edição deste ano da festa bracarense.

Para o responsável, este novo ‘Posto de Comando’, que já foi utilizado durante a Braga Romana, “vem solucionar os problemas relacionados com a comunicação com o resto da equipa”. Vítor Azevedo ressalta ainda que estar num veículo permite a rápida mobilidade “em direção a alguma situação de emergência”.

A operação conta com a participação dos Bombeiros Sapadores, um operacional do INEM, que “vai assegurar uma ligação permanente entre o posto de comando do evento e o Centro de Orientação de Doentes Urgentes”, equipas apeadas e com veículos pequenos, além da Polícia de Segurança Pública, a Polícia Municipal e a Cruz Vermelha de Braga, que vai ser responsável pelo posto médico avançado. Em 2024, a informação visual, quer para os que vão usufruir a festa, quer para os profissionais da segurança, também foi melhorada, aponta.

Vitor Azevedo destaca a melhoria na identificação e localização dos pontos de encontro, para situações de emergência, e a criação de um mapa com uma grelha de números dividos por áreas “que foi entregue às equipas do terreno, para que possam localizar de forma mais fácil”. As equipas foram divididas em três grandes áreas, para “dinamizar de forma mais célere as assistências”.

Apesar de ter a perspetiva de “ter o menor trabalho possível”, o responsável antecipa o cenário que tem sido habitual desde a implantação deste dispositivo de socorro e assistência, em 2017: “entre 35 a 45 pessoas assistidas por dia”. Em 2023, apenas quatro utentes precisaram ser encaminhados para o hospital, o que, na opinião de Vitor Azevedo, é uma ajuda para não pressionar a urgência hospitalar.

*Escrito por Marcelo Hermsdorf e editado por  Liliana Oliveira

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