Cerca de metade dos professores universitários com fadiga elevada e exausão

Cerca de metade dos docentes do Ensino Superior apresenta fadiga elevada e exaustão durante a pandemia de covid-19, concluiu um estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto hoje divulgado.

A investigação, que resultou de uma colaboração com o CINTESIS — Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde e Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto, com coordenação de Ivone Duarte e Carla Serrão, indica que “mais de metade dos docentes estavam, por vezes ou mesmo muitas vezes, particularmente sensíveis, intolerantes, agitados, com dificuldades em relaxar ou em acalmar”.

Ao todo, 37% dos docentes sofreram ‘burnout’ associado à actividade profissional, que se refere a um prolongado estado de fadiga físico e exaustão psicológica percecionado como decorrente do exercício da actividade profissional.

Cerca de um quarto dos docentes referiu sintomas de ansiedade e/ou de depressão e 60% dos inquiridos referiram dificuldades em adormecer ou em dormir sem interrupções.

Este estudo mostra igualmente que, durante a pandemia, 96% dos professores do Ensino Superior deram aulas à distância, sendo que o Zoom foi a plataforma mais usada. No entanto, 77% não tinham qualquer experiência prévia de ensino à distância.

RTP

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