Chega diz que há quem recuse estudar no Campus de Azurém por causa das rendas

O candidato do Chega à Câmara Municipal de Guimarães refere que a Universidade do Minho tem perdido estudantes devido aos preços das rendas. A habitação foi um dos temas centrais da entrevista de Adão Henrique Pizarro à RUM.
Para o candidato, existe “um problema gravíssimo” no concelho, com preços “impensáveis”. “Temos imensa construção, mas não há oferta para aos nossos jovens. Só de pensarem nos custos que têm de pagar seguem para outras universidades e para outros lados”, acrescenta.
Esse problema é também evidente para os vimaranenses, segundo o cabeça de lista, na hora de encontrar a primeira habitação, quando saem de casa dos pais. Por esse motivo, propõe a conversão das licenças de utilização de espaços comerciais desocupados em licenças de habitação.
Desde que em acordo com os proprietários desses espaços, Adão Henrique Pizarro considera plausível a sua transformação em habitações de tipologia T0, T1 e T2, com “preços acessíveis”. Além disso, ia resolver a questão de existirem “milhares de lojas abandonadas, a emporcar os prédios e a criar mau ambiente”, refere o candidato.
Chega pretende alívio da carga fiscal
A matéria fiscal merece também reparos por parte do Chega, que defende a redução do IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis e, se possível, abolir essa taxa. Acusando a autarquia de abusar do dinheiro dos contribuintes, com “obras que ficam uma porcaria”, Adão Henrique Pizarro salienta que, apesar desse “sonho” e antes de avançar com a medida, é preciso “perceber até que ponto a câmara está ou não endividada”.
A mobilidade é um dos assuntos que mais tem sido abordado ao longo da campanha eleitoral em Guimarães. O candidato concorda com a ideia de “deixar o centro da cidade mais para as pessoas do que para os automóveis”.
No entanto, refere que esse processo não pode ser feito à revelia dos comerciantes daquela zona. “Estas alterações implicam mudar a fisionomia da maior parte das lojas e dos serviços existentes”.
Pizarro e a ambição de ganhar as eleições
“Sinto no rosto dos vimaranenses um esgostamento desta quase ditadura socialista de 32 anos”. Advogando que “as ruas e as praças de Guimarães estão sem alegria”, o candidato do Chega considera-se a pessoa certa para “devolver o sorriso” aos cidadãos.
Adão Henrique Pizarro não esconde que “um bom resultado seria ganhar a câmara”, sustentando que a maior parte dos vimaranenses conhece o seu trabalho e a sua “forma de pensar o presente e o futuro” do município.
