CIM Cávado lança Rede de Transporte Público de Passageiros Essencial

A Comunidade Intermunicipal (CIM) e a Autoridade de Transportes do Cávado avançaram com uma rede de transportes públicos para usufruto da população da região a curto-prazo. O serviço é composto por dez carreiras e por 36 circulações, que perfazem 1.242 quilómetros diários.
Esta rede já está em andamento e contempla, nos dois sentidos, as ligações Arcos de Valdevez/Braga, Gerês/Braga, Braga/Amares, Terras de Bouro/Braga, Gerês/Terras de Bouro, Caldelas/Amares, Forjães/Apúlia, Apúlia/Braga, Braga/Barcelos e Braga/Famalicão. O secretário-executivo da CIM Cávado explica que era “necessário repor e assegurar uma oferta de serviço público de transportes adequada” à situação de pandemia.
“Há um eixo que está a funcionar há praticamente um mês entre Gerês e Braga, quer por Amares, quer por Terras de Bouro, que tem vindo a ter uma procura crescente. Já esta quarta-feira entraram em funcionamento outros eixos que permitem ligar todas as sedes de concelho da região [Amares, Braga, Barcelos, Esposende, Vila Verde e Terras de Bouro] “, contextualiza Luís Macedo.
Rede ajustável consoante as necessidades da população
A construção da Rede de Transporte Público de Passageiros Essencial, que é de carácter temporário e que tem um formato mais reduzido que o habitual, teve por base “as necessidades das pessoas relacionadas com o emprego e com os centros de interesse que são mais procurados”, nomeadamente a cidade de Braga por causa do hospital e de “outros serviços próprios de capitais de distrito”.
As escolas, à partida, vão abrir a 18 de Maio para os alunos do 11º e 12º anos de escolaridade. Nessa altura, de acordo com o secretário-executivo da CIM Cávado, as linhas existentes serão “reajustadas”, podendo haver também um reforço de carreiras e de horários.
Devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus, o funcionamento dos transportes públicos está condicionado, no qual se inclui a isenção do pagamento dos bilhetes de viagem ou dos passes mensais. Nesse sentido, pelo menos, até ao final de Maio, a circulação será livre, com as autarquias a custearem a 100% o serviço requisitado a empresas de transportes.
Desde a entrada em vigor do estado de calamidade, a lotação máxima dos autocarros passou de um terço para dois terços e o uso de máscaras tornou-se obrigatório, sendo que quem não cumprir poderá ter de pagar uma coima.
