Clientes e feirantes satisfeitos com o regresso da feira semanal em Braga

À entrada do recinto da feira, na Estrada Nacional 101, junto ao Parque da Ponte, em Braga, estão afixadas as regras que devem ser cumpridas. O uso de máscara é obrigatório e apela-se aos distanciamento. Três meses depois, as tendas voltaram a ser montadas. 

“Vim buscar uma coisa que me faz falta. Sentia saudades. Desde que as pessoas tenham juízo, se andarem de máscara, desinfetarem as mãos e não andarem juntas é bom para toda a gente este regresso”, disse à RUM uma senhora que ia apreciando peças de roupa num dos feirantes. 

Mais acima, Isabel Fernandes ponderava comprar alguma coisa para a neta. Ainda sem sacos na mão, admitiu à Universitária que “estava ansiosa” por voltar à feira. “Está um bocado fraco, porque ainda falta muita gente”, denotou. Entre os muitos bracarenses que andavam pelo recinto, a RUM encontrou uma outra senhora, que já tinha feito as suas compras. “Estava a precisar de meias e aproveitei para levar duas toalhas de cozinha. Gosto de vir, aproveito os bons preços”, afirmou. Esta cliente tenciona voltar na próxima semana, para “comprar outra toalha”. 

Hugo Costa vende na feira desde os 15 anos. Este segunda-feira, esteve na feira das Taipas, no concelho de Guimarães, e “as pessoas aderiram muito bem”. Em Braga, a manhã começou calma, mas o feirante já tinha vendido “qualquer coisa”. Depois de três meses sem faturação, este regresso era importante. “As pessoas estão a aderir bem, o tempo está bom, está tudo a nosso favor”, disse.  Hugo acredita que as pessoas têm, agora, “mais poder de compra, porque “estiveram três meses sem comprar”. “Acho que os artigos de criança são os que se vão vender melhor, porque cresceram e as pessoas não tiveram onde comprar”, referiu. 


Goreti Grilo é feirante há mais de duas décadas e reconhece que “ainda há muito o espírito da feira e de ver as novidades”. “Está muita gente, para já está a correr bem e já vendi alguma coisa”, revelou. 

Na banca ao lado, Luís Silva, feirante há 20 anos, também via com bons olhos o regresso das feiras. O dia começou “bem”. Este feirante também já tinha vendido alguns artigos e diz que “as pessoas chegam com vontade de comprar”. “Está muito movimento. Vai ser um dia bom”.



Feirantes e clientes sentem-se “em segurança” no recinto da feira



Embora haja “pessoas que não têm cuidado”, a generalidade dos clientes sentiu “segurança” com este regresso. “Temos que ser responsáveis, eu senti-me em segurança porque fiz por isso”.

Isabel Fernandes, cliente, está certa de que “há segurança, sem dúvida”. 

Do lado dos feirantes, a sensação de segurança é a mesma. Luís Silva reconhece que “as pessoas estão com máscara e cumprem as normas”. “Vai correr bem”. 

Hugo Costa admite que nem sempre é fácil “controlar os clientes”, assim como também não o é “nos hipermercados”. “Aqui, estamos ao ar livre, não há grande perigo”, disse ainda. 

“Não faz sentido as feiras estarem fechadas tanto tempo, visto que nunca se falou em casos de Covid na feira, são espaços amplos”, completou Goreti Grilo.

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Liliana Oliveira
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Sara Pereira
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