CMB já é proprietária de parcela de terreno nas Sete Fontes

A Câmara Municipal de Braga deu hoje “um passo simbólico muito importante na construção do Parque das Sete Fontes”, na opinião do vereador da Urbanismo. Desde esta terça-feira que o município passou a ser proprietário de mais de 9714 metros quadrados de terreno naquela zona verde da cidade. A primeira parcela de terreno foi adquirida à Província Portuguesa da Consagração das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus e fica localizada na parte baixa do parque verde.

Miguel Bandeira afirma que este é mais um sinal de que a CMB “nunca esteve parada” neste processo, promovendo sempre o diálogo com todas as partes. 

Lembrando que se trata de um projecto “consensual para o Município”, este é mais um passo “fundamental” num processo que, confessa, gostaria que fosse mais célere.

Sobre as negociações com os restantes proprietários, Miguel Bandeira reafirma que o processo é complexo por diferentes razões. Ainda assim, acredita que “muito brevemente” serão celebrados acordos com outros proprietários. “O contrato celebrado hoje decorre de longos meses de contacto, mas abre um precedente muito interessante para validarmos esta iniciativa em que todos estamos envolvidos”, conclui.

A abertura da discussão pública do plano de urbanização das Sete Fontes está para breve. O vereador considera que este acordo demonstra que as referências que a CMB avançou são “válidas”, acreditando que dentro em breve “outros proprietários irão aderir a esta proposta”.

Aos microfones da RUM, Miguel Bandeira disse ainda que a autarquia se prepara para disponibilizar um conjunto de painéis no espaço público “com elevado detalhe e a cartografia que permite situar muito bem a área de intervenção”.

Ricardo Rio, presidente do Município, refere também que este é um passo crucial para a concretização do tão desejado Parque das Sete Fontes. “A aquisição destes primeiros terrenos é uma etapa importante para a concretização do Parque das Sete Fontes mas tem também um cunho simbólico de enorme relevo. Até hoje, a Câmara Municipal não detinha um único metro no Parque que todos ambicionam. Continuamos a negociar com os restantes proprietários e, muito em breve, teremos novas aquisições”, referiu.

O Edil recorda que, ao longo dos últimos anos, têm sido dados “passos seguros para transformar as Sete Fontes num parque de usufruto público, que preserve sua matriz patrimonial e paisagística”, acrescentou, frisando que as “Sete Fontes serão um espaço de futuro, um lugar de história imensamente valioso que queremos deixar às gerações vindouras”.

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Elsa Moura
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Carolina Damas
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