CMB lança prémio para distinguir melhores obras de reabilitação urbana

A Câmara Municipal de Braga volta a abrir candidaturas, até 11 de novembro, ao Prémio Municipal de Reabilitação Urbana – REABILITA BRAGA. A distinção regressa com novas categorias: “Obra de Restauro e de Reabilitação” para intervenções em espaço público e/ou em edifícios, localizada no território municipal, que respeite as características arquitetónicas e patrimoniais da estrutura pré-existente e que valorizam a sua história e identidade; e “Nova Edificação em ARU” para novas construções em tecido urbano consolidado e circunscrito às Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) de Braga.

O Prémio REABILITA BRAGA pretende distinguir obras de reabilitação e regeneração urbana do património edificado da cidade e podem concorrer entidades públicas e privadas com obras concluídas entre janeiro de 2020 e dezembro de 2023. A candidatura realiza-se online, através da submissão do formulário de candidatura, e deve ser apresentada pelo proprietário do imóvel, com autorização dos autores do projeto, admitindo-se, igualmente, que seja apresentada pela equipa projetista, desde com autorização do proprietário do imóvel.

A obra vencedora na categoria “Obra de Restauro e Reabilitação” arrecadará um prémio em valor pecuniário de 10.000 euros; e a obra vencedora na categoria “Nova Edificação em ARU” um prémio em valor pecuniário de 5.000 euros. Em ambos os casos o prémio será atribuído em percentagens iguais entre o proprietário e a equipa projetista, representada pelo autor do projeto de arquitetura.

Joana Aguiar e Silva e Paulo Cruz da UMinho integram o júri

O júri conta com personalidades de diferentes áreas, desde logo o vereador João Rodrigues, mas também Nuno Azevedo, chefe de divisão de Reabilitação Urbana e Habitação, Maria José Sousa, diretora do Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa e Museu dos Biscainhos, Armando Malheiro, presidente da ASPA – Associação para a Defesa, Estudo e Divulgação do Património Cultural e Natural, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga, Bernardo Reis, o bastonário da Ordem dos Engenheiros, Fernando de Almeida Santos, vice-reitora da UMinho Joana Aguiar e Silva, o presidente da Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho, Paulo Cruz, e será ainda indicado um representante da Ordem dos Arquitetos. O júri vai ter em conta, entre outros critérios, “o impacto da operação no território, a qualidade arquitetónica e as soluções encontradas”

João Rodrigues está convicto de que “vai haver uma participação grande”, tendo em conta “o número de operações” realizadas nesta área.

Vereador acredita que políticas de reabilitação urbana estão a potenciar número de residentes no centro histórico

Na apresentação do prémio, esta segunda-feira, no Palácio do Raio, o vereador que tutela a Regeneração Urbana na Câmara de Braga, João Rodrigues, evidenciou “a importância que o município tem dado” a esta área, seja “ao nível do espaço público e do edificado municipal, sendo exemplo disso a reabilitação do Fórum Braga, mas também o esforço por parte do município de incentivar a reabilitação urbana ao nível do edificado particular “. Neste caso, João Rodrigues evidenciou “duas ações que mostram a importância a reabilitação urbana da cidade, desde logo o aumento das Áreas de Reabilitação Urbana (ARU), que duplicaram em 2022, o que implica o dobro de benefícios e incentivos concebidos a particulares, e a reorganização orgânica do município nesta área, dotando serviços de mais meios humanos e meios técnicos”.

“No centro histórico da cidade de Braga, ao longos dos últimos 12 anos, o número de residentes cresceu 25% e esse crescimento populacional foi feito por pessoas de todos os estratos sociais, agregados familiares com um ou vários membros e de todas as proveniências”, apontou o vereador, garantindo que este aumento está relacionado com “políticas de reabilitação urbana”.

Pode consultar o regulamento e aceder ao formulário de candidatura no site do Prémio REABILITA BRAGA.