CMG apresenta em Abril a plataforma Heredias – Atlas da Paisagem Cultural

O Município de Guimarães apresenta, a 27 de Abril, a plataforma Hereditas – Atlas das Paisagem Cultural, na Black Box do Centro Internacional das Artes José de Guimarães, às 10h00.
O Hereditas, plataforma que tem vindo a ser desenvolvida ao longos dos últimos dois anos e meio, vem dar seguimento a uma política pública de preservação do património que há muito vem sido prosseguida pelo Município de Guimarães. Após a aposta na recuperação do Centro Histórico de Guimarães, classificado como Património Cultural da Humanidade em 2001, iniciada nos anos 80 do século passado, o projeto que será apresentado oficialmente dentro de cerca de uma semana “vem alargar a perspetiva patrimonial a todo o território”, segundo o vereador do Urbanismo, e responsável pela Divisão do Centro Histórico, Fernando Seara de Sá.
Na apresentação, durante a reunião do executivo municipal esta segunda-feira, foi reforçada a importância do acesso a uma Base de Dados que conta com cerca de 900 itens identificados e estudados, que poderão ser acedidos através de critérios de seleção geográficos, cronológicos ou monográficos. Um importante trabalho de inventariação que permitirá que o património possa ser “usado, pois só dessa forma ele faz sentido”. Nesta perspetiva, o património é visto como um recurso que pode gerar dinâmicas em diversas vertentes, como a económica, turística, cultural, académica, gestão do território, entre outras.
Segundo o vereador Seara de Sá, “foram feitas descobertas surpreendentes” que estarão disponíveis numa plataforma eletrónica que qualquer pessoa poderá consultar, insistindo na ideia de que este é um processo em permanente construção e que o Hereditas, mais do que um ponto de chegada, é um ponto de partida. “A cidade são cerca de 1000 anos. Nós recuámos até à época dos primeiros Castros, permitindo uma melhor compreensão da herança patrimonial de que hoje podemos usufruir”, disse.
Por sua vez, o presidente do Município de Guimarães, Domingos Bragança, relembrou a importância do património como fator de identidade e de reforço do sentimento de pertença dos Vimaranenses, relevando o esforço que o Município de Guimarães coloca na divulgação da sua Cultura e Património, na sua divulgação e no conhecimento que a partir dele pode ser gerado, pois entender as manifestações culturais de um concelho é entender quem somos. O autarca reforçou a ideia de que o património é um recurso que deve ser “estudado, usado e preservado”.
