Colégio Doutoral reflete sobre racismo
“Reflexões metodológicas sobre a questão racial” é o mote da conversa organizada pelo Colégio Doutoral da Universidade do Minho. A sessão, está agendada para as 15h00, no Auditório B2, no CP 2 do campus de Gualtar, em Braga, e é apoiada pelo Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade do Instituto de Ciências Sociais e pelo Centro de Ética, Política e Sociedade.
Tiago Vieira da Silva, porta-voz da iniciativa, frisa que o objetivo passa por debater a questão do racismo relacionando o mesmo com o problema do racismo estrutural e institucional em Portugal. Além disso, os organizadores acreditam que este género de sessões irá “aumentar a sensibilidade das pessoas em relação a este tema”.
O debate vai contar com a presença de Ana Rita Alves, investigadora da Universidade de Coimbra e membro-fundadora do “CHÃO – Atelier de Etnografia Urbana” que, em conjunto com a Associação e os moradores do Bairro da Jamaika, tem vindo a desenvolver uma cartografia social e aulas de alfabetização de adultos e português língua não materna, e Cristina Roldão, socióloga que se tem debruçado sobre as desigualdades perante a escolas e os processos de exclusão e racismo que englobam afrodescendentes.
Recorde-se que o Colégio Doutoral da UMinho tem como missão contribuir para a excelência e promoção da formação de qualidade facultada aos estudantes do 3º ciclo. Uma das formas de alcançar essa meta, de acordo com Tiago Vieira da Silva, passa por proporcionar o diálogo entre escolas e institutos.
Esta trata-se da primeira de um conjunto de iniciativas que pretendem promover a integridade e ética académica na formação doutoral. “Ética animal, igualdade de género no meio académico e assédio laboral”, são algumas das temáticas que estão neste momento em cima da mesa e podem ser discutias numa próxima sessão, segundo Tiago Vieira da Silva revelou à RUM.
