Comissão de Trabalhadores da UMinho inicia funções em janeiro

Progressão nas carreiras, questões contratuais e restruturação de serviços são os temas prioritários que a Comissão de trabalhadores da Universidade do Minho pretende abordar. Esta terça-feira, 16 de novembro, os mais de 2 mil docentes, investigadores e técnicos, administrativos e de gestão, foram chamados para eleger os representantes que irão, já no início de 2022, constituir uma comissão coordenadora.


Recorde-se que a lista “Juntos somos um. Todos somos UMinho”, encabeçada por Carlos Abreu Amorim, foi a única que se apresentou a sufrágio, recolhendo 737 dos 871 votos.

Em declarações à RUM, o professor da Escola de Direito fala de um momento “importante sobretudo para a Universidade do Minho porque este órgão estava previsto nos estatutos da instituição, mas nunca tinha sido criado”. Esta lacuna foi, agora, suprimida o que para o porta-voz da lista é algo que vale apena celebrar, visto que irá contribuir para a construção da UMinho.

É um órgão, na ótica do professor, “fundamental”, uma vez que tem competências que praticamente nenhum outro tem, mais concretamente, permite a “participação nos procedimentos disciplinares em que os direitos dos trabalhadores estejam envolvidos, a receber um conjunto variado de informações sobre a vida da universidade quer no setor financeiro quer na reorganização de serviços”.

Os membros que compõem a CT-UMinho têm 10 dias para submeter o pedido de registo à Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho. Essa entidade tem mais 10 dias para proceder ao registo, logo a comissão estará apta no início do próximo ano para eleger o coordenador e dois secretários que ficarão responsáveis, a título de exemplo, pelas reuniões mensais com o reitor da instituição de ensino superior minhota.

Os principais problemas que a comissão pretende abordar estão relacionados com as carreiras universitárias que “estão estacionadas”, assim como um conjunto de problemas ligados aos investigadores que têm “ligações contratuais com a UMinho que não estão totalmente clarificadas”, segundo o docente.

O número um da lista, sublinha também a necessidade de restruturar os serviços que, muitas vezes, não acautelam totalmente os direitos dos trabalhadores.

Carlos Abreu Amorim acredita que o novo mandato do reitor da UMinho ficará a ganhar com a constituição desta comissão, visto que os problemas identificados serão reportados de uma forma mais célere e direta nas reuniões mensais.

Recorde-se que a lista “Juntos somos um. Todos somos UMinho”, é encabeçada por Carlos Abreu Amorim. Seguem-se os nomes de António Domingues (ICS), Emanuel Albuquerque (EP), Luís Fernandes (IE), João Monteiro (EENG), José Gomes (EENG), Francisco Mendes (ICS), Marta Ferreira (EEG), Sílvia Monteiro (IE), Custódio Carvalho (SAS) e António Cunha (EENG).

Como suplentes surgem: José Palmeira (IE), Carlos Veiga (ICS), Sandra Pereira (MED), Miguel Duarte (EAAD), Eduardo Rebelo (SAS) e Maria Gomes (ED). 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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