“Comportamento individual é o maior garante de que as coisas correm bem”

A ministra da Saúde, Marta Temido, reiterou hoje, na conferência de imprensa diária sobre a evolução da Covid-19 em Portugal, que o Governo não quer tornar o país excessivamente normativizado. Antes, apela à responsabilidade e consciência social.

Questionada sobre a abertura dos ginásios, Marta Temido, em linha com o que tem feito, empurrou a responsabilidade não tanto para um cariz normativo, mas de responsabilidade individual.


“Concentrações em espaços não vão poder acontecer. Cá estaremos sempre para dar explicações e elaborar conteúdos normativos adequados, mas é o momento de cada uma das pessoas se assumir como pessoa e ser responsável pelos seus comportamentos individuais e medir o ambiente de risco em que se coloca. Caso contrário, vamos tornar-nos uma sociedade extraordinariamente normativizada. Estamos atentos, mas é o comportamento individual o maior garante de que as coisas correm bem”, disparou.

Acerca da abertura dos ginásios, a ministra da Saúde não quis comprometer-se com uma data, mas garantiu que “tem sido feito um trabalho técnico de proximidade com as entidades desta área”. E acrescentou: “Primeiro, definimos as regras. Depois, decidimos se, quando e como pode ser feita a abertura, conforme a situação epidemiológica”.

A directora-geral da Saúde, Graça Freitas, acrescentou: “Temos já um conjunto de regras consensuais, mas ainda não há datas”.

Governo assume problemas com ventiladores

Questionada sobre os ventiladores com defeito que foram adquiridos, a ministra assumiu que o problema é real, mas está a ser resolvido.

“Há um conjunto de equipamentos de um modelo que revelou que não era aquele que os médicos entendiam como mais adequado e isso está a ser resolvido”, adiantou.

E detalhou: “A circunstância de avaliarmos os equipamentos que adquirimos é normal em contexto covid ou não covid. E não foi abandonada. Como normalmente pode haver falhas [nos equipamentos], aqui [período de pandemia] também. Tudo o que adquirimos foi de acordo com as indicações técnicas. Todos os ventiladores têm certificado CE. Os aparelhos que chegam são sujeitos a processos de testagem e verificação, formais e operacionais. Quando são distribuídos, não há nenhum que seja colocado a funcionar sem ser testado. Quando algum hospital reporta desconformidade, os equipamentos são recolhidos e são feitos contactos com os fornecedores, para correcção, substituição dos equipamentos ou mesmo resolução da situação contratual. Não há nenhum equipamento em unidade de cuidados intensivos que não tenha sido sujeito a controlo técnico”, garantiu.

Por fim, a ministra avançou que ainda chegarão mais ventiladores, mas não soube detalhar a quantidade. “São bastantes”, afiançou.

*Com Público

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