Conclusão das obras no Convento de S. Francisco prevista para final de 2023

A requalificação do Convento de São Francisco, em Real, no concelho de Braga, deve terminar no final do próximo ano. A expetativa é do presidente da Câmara Municipal e do reitor da Universidade do Minho, que visitaram, esta sexta-feira, o local.

A empreitada, orçada em 2,5 milhões de euros (financiamento superior a 1,5 milhões por parte da autarquia e 850 mil euros ao abrigo do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), resulta de um protocolo entre o município, a academia minhota, a Direção Regional de Cultura do Norte e a Paróquia de Real.

Segundo Rui Vieira de Castro, a obra, iniciada em fevereiro e que tem um prazo de execução de dois anos, está “a correr dentro do previsto”, mesmo sendo “uma intervenção delicada”. “O edifício encontrava-se num estado de degradação muito acentuada e havia que garantir que a intervenção não resultasse na ruína”, especifica em declarações à RUM.

Classificando a “operação” como “muito interessante”, o reitor lembra a intenção de “manter as marcas caraterísticas construtivas dos franciscanos”. 

Este tipo de requalificação vai refletir-se mais tarde, aquando das visitas turísticas ao Convento de São Francisco, de acordo com o presidente da Câmara Municipal. À Universitária, Ricardo Rio explica que, “não sendo uma recuperação integral”, o processo “procura ser interpretativo no sentido de demonstrar as várias tipologias de construção e os vários períodos históricos pelos quais o edifício passou”.



Convento de São Francisco integra conjunto monumental

O projeto do Convento de São Francisco pretende estabelecer a reposição da coesão espacial do conjunto monumental composto também pela Igreja de São Francisco e ao Mausoléu de São Frutuoso. Está prevista a abertura do edifício à visitação interpretada, com um circuito que inclui os dois primeiros pisos do convento, o mausoléu, a igreja e a sacristia. 

Além disso, será construído um centro de documentação nos domínios da arqueologia, arquitetura e história, que vai ocupar o terceiro piso, acolhendo uma biblioteca especializada e o núcleo de apoio ao convento da unidade de arqueologia da Universidade do Minho. Esta valência da academia minhota terá a função de assegurar o serviço educativo e a produção de conteúdos para complementar o circuito de visita.

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Tiago Barquinha
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