Condução autónoma: UMinho desenvolve sensores que identificam objectos

A Universidade do Minho descobriu que a utilização de sensores que sejam codificados por polarização – o LIDAR – permitem a criação de sistemas mais rápidos, seguros e baratos para implementar num veículo.
Esta é a conclusão do estudo do Centro de Física da academia minhota no âmbito da terceira fase do projecto “Innovative Car HMI”, uma parceria entre a UMinho e a Bosch Car Multimedia. Resultados que foram, entretanto, publicados na revista científica “Applied Optics”.
Eduardo Pereira acredita que a “curto prazo” estes sensores estarão disponíveis no mercado. No entanto, o investigador teme que a legislação na União Europeia não acompanhe essa evolução tecnológica.
O responsável explica que através destes sensores é possível identificar um objecto comum num cenário de condução autónoma, neste caso carros com pintura metalizada. Uma característica que é identificada por apenas “um ponto”, o que de acordo com o investigador resulta num sensor “mais barato que será implementado no mercado num curto espaço de tempo”.
O objectivo passa por aperfeiçoar o sistema para que num futuro próximo os sensores sejam capazes de fazer uma distinção mais eficaz.
Eduardo Pereira adianta que os sensores actuais apenas identificam “a intensidade em função da distância do objecto”. Já os sensores por polarização permitem perceber “se estamos a falar, a título de exemplo, de uma pintura metalizada”, sendo o ideal identificar uma criança.
