Congresso da JP em Braga foi suspenso

O 24º Congresso da Juventude Popular (JP) foi suspenso e será reagendado 15 dias depois do levantamento do Estado de Emergência. A decisão foi tomada esta terça-feira, 24 de Novembro, depois de uma longa reunião entre os órgãos da estrutura que representa os jovens afectos ao CDS/PP.

A decisão foi comunicada aos congressistas, através de uma nota assinada pelo vice-presidente da mesa do congresso, Ricardo Machado Azevedo, pelo presidente da comissão organizadora do congresso, Francisco Kreye, e pelo candidato à liderança da JP, Francisco Camacho.

O presidente interino Francisco Mota explica, em declarações à RUM, que os órgãos optaram por não adiar o evento, visto que tal decisão iria obrigar a “repetir todo o processo administrativo de eleição de congressistas e inscrições”, ou seja, tudo o que tinha sido feito até ao momento deixaria de fazer sentido do ponto de vista legal. Deste modo, os “jotas” priorizaram a suspensão do congresso.

Contudo, os trabalhos serão retomados assim que “haja uma janela de oportunidade com o terminar do Estado de Emergência ou exista uma diminuição da curva epidemiológica”.

Aos microfones da Universitária o centrista declara que com esta posição a “jota” está a dar um “exemplo de responsabilidade e maturidade”, uma vez que a grande maioria dos portugueses estão confinados não faria sentido avançar com este evento. Para Francisco Mota é fundamental não passar aos portugueses “sinais contraditórios”.

O Congresso da Juventude Popular irá transitar para 2021, contudo Braga continuará a ser o local escolhido para este evento, mais concretamente o pavilhão gimnodesportivo da freguesia de Figueiredo. Estão previstos 324 congressistas, sendo que o espaço em questão tem capacidade para cerca de 1.400 pessoas.

Francisco Mota assegura que serão tomadas todas as medidas de segurança necessárias no local, desde a sua constante desinfecção, à medição de temperatura à entrada e saída, assim como a realização obrigatória de testes para a covid-19 a todos os delegados do 24º congresso da JP.

O evento marcará o cessar de funções de Francisco Mota na liderança da JP devido ao limite de idade. O centrista esteve durante 13 anos à frente da JP de Braga e é desde Janeiro presidente interino da Juventude Popular nacional. À RUM, garante que irá “continuar a trabalhar por Braga”. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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