Conselho de Ministros reúne esta manhã. Costa anuncia plano à tarde

Já foi publicado o decreto presidencial que renova o estado de emergência. Tem duas novidades: associa a reabertura das escolas à testagem e vacinação; defende que a “reunificação familiar” integre a possibilidade de exceções.

António Costa mostra mais abertura para o alívio das restrições, mas Marcelo Rebelo de Sousa aconselha prudência, e defende que seja mantido um travão, sobretudo, no regresso à atividade do comércio.

O primeiro-ministro e o Chefe de Estado jantaram ontem à noite, em Belém, com o Presidente a transmitir várias preocupações, em concreto, a subida do índice de transmissibilidade, o atraso nas vacinas e ainda a maior circulação de pessoas, nas últimas semanas.

Marcelo Rebelo de Sousa fala às 20h00 ao país

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, quer mais testagem, rastreamento e vacinação articulados no plano faseado de reabertura das escolas.

O Parlamento vota também hoje, à tarde, a renovação do estado de emergência. Depois, o primeiro-ministro, António Costa, apresenta ao país o plano de desconfinamento, que deverá seguir um guião gradual.

O atual estado de emergência termina terça-feira ao final dia e será renovado por mais 15 dias.

Já o ministro da Economia admite que o Governo pode não seguir à risca as propostas dos especialitas para o desconfinamento. Declarações ontem proferidas num debate online promovido pela Câmara do Comércio e Industria.

O plano de testagem à Covid-19 vai ser implementado nas escolas públicas e privadas.

De início, o Estado pagaria apenas os testes nas escolas públicas. Na última noite, o Governo incluiu as escolas privadas.

Os testes começaram no final de janeiro. O Governo avança que foram feitos até agora mais de 64 mil.

As creches e escolas públicas já enviaram as listas para o plano de vacinação. Os dados foram pedidos por causa dos programas de rastreio que vão ser implementados à medida que sejam retomadas as aulas presenciais.

Entre professores, funcionários e técnicos, inclui mais de 250 mil pessoas.