Conselho Geral aprova por unanimidade participação da UMinho no RAIL CoLAB

O Conselho Geral da Universidade do Minho aprovou, por unanimidade, a participação da academia na Associação RAIL CoLAB – Collaborative Laboratory for the Future Railway System, um laboratório colaborativo, que resulta de uma candidatura orientada para a modernização do sistema ferroviário.
De acordo com o vice-reitor para a Investigação e Inovação, Eugénio Campos Ferreira, este CoLab envolve mais 16 entidades, empresas, associações e unidades de investigação. Destas, sete unidades de investigação são da Escola de Engenharia da UMinho.
“Estamos a falar de um Laboratório Colaborativo que resulta da última avaliação de candidaturas promovidas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. A UMinho participou em três candidaturas, tendo visto apoiadas duas delas”, esclareceu ainda o vice-reitor.
A presidente do Conselho Geral, Joana Marques Vidal, sugeriu que a Comissão de Governação elaborasse “um memorando sobre alguns dos pontos que considera importantes ser tidos em conta pela reitoria quando está a por em causa a adesão” a estes consórcios, tais como “mandatos, estatutos, entre outros”. Além disso, a presidente solicitou ainda um “levantamento de todas as associações e consórcios de que a UMinho faz parte, bem como a estratégia para o futuro relativamente às mesmas”.
Na resposta, o reitor Rui Vieira de Castro explicou que, neste momento, “vão sendo apresentadas várias propostas de participação da Universidade neste tipo de estruturas”, onde a UMinho assume “diferentes cenários”, ou seja, ou os integra “desde o início e é muito envolvia no projeto” ou outras em que, de alguma forma, “o processo é apanhado a meio de caminho pela Universidade e a capacidade de regulação do que estrutura o laboratório colaborativo não é muito ampla”.
O reitor garantiu ainda que “a UMinho tem retirado vantagens importantes do seu envolvimento nos laboratórios colaborativos”, mas, admitiu, “esta pertença tem que passar a ser definida em bases mais sólidas e refletidas”, baseada nos “impactos financeiros para a própria Universidade”.
O conselheiro Tiago Silva referiu que, “ou pelo reconhecimento das entidades dos CoLab ou por imposição da candidatura a algum financiamento tem que se criar uma associação deste género, com personalidade jurídica”.
