Costa: “UE é a nossa força para enfrentar os desafios globais”

O Governo associou-se às celebrações dos 70 anos da Declaração Schuman, assinalando o Dia da Europa, e diz que os desafios do presente são uma oportunidade para relembrar a construção de uma Europa “contrária a lógicas egoístas e nacionalistas”.

“Os gigantescos desafios do presente constituem uma oportunidade para revisitar o que nos une: a construção de uma Europa democrática, solidária, sustentável, aberta, defensora do multilateralismo, mais justa e coesa e contrária a lógicas egoístas e nacionalistas”, lê-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).

Mais cedo, o primeiro-ministro, António Costa, tinha publicado uma mensagem no Twitter. “A União Europeia é uma comunidade de valores, é o maior espaço económico de prosperidade partilhado. E é a nossa força para enfrentar os desafios globais”, diz no curto vídeo.

Hoje, como em 1950, só unida e com uma resposta comum a Europa se poderá reconstruir, reforçando-se enquanto Comunidade de valores, espaço de prosperidade partilhada e líder na resposta aos grandes desafios globais. Feliz Dia da Europa.

O Dia da Europa assinala-se hoje, este ano associado também à celebração dos 75 anos do final da Segunda Guerra Mundial.

O MNE acrescenta que, nesta data, deve-se “recordar a origem deste projeto político, absolutamente único na História, orientado para a paz, para a democracia, para a prosperidade e solidariedade e ao qual a Europa e os seus cidadãos tanto devem”.

Sublinhando que a Europa e o mundo passam por momentos de grande instabilidade e incerteza, devido aos efeitos da crise sanitária provocada pela pandemia de covid-19, o MNE considera que, agora “mais do que nunca”, é tempo de recordar os valores e princípios nos quais assenta o projeto europeu, como a proteção dos direitos e das liberdades fundamentais, do Estado de direito e da justiça social. “Só assim este projeto faz sentido e foi assim que contribuiu decisivamente para a consolidação da nossa democracia e para a modernização e o desenvolvimento económico e social do nosso país”, refere ainda o comunicado.


O MNE considera que a Europa tem combatido a crise sanitária de “forma humanista” e espera que a resposta às esperadas consequências económicas e sociais seja “robusta, atempada, solidária” e que coloque “os cidadãos como elemento e destinatário centrais da resposta à crise”.

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