Covid-19. 70% da população portuguesa com vacinação completa

A ministra da Saúde informou esta quinta-feira, em entrevista à SIC, que foi atingida a meta de 70% da população portuguesa com a vacinação completa contra a covid-19. O objetivo é atingido algumas semanas antes do previsto, já que o Governo apontava a chegada a este número para o início de setembro.

Sobre o alívio das medidas, que tinha sido apontado pelo Governo quando se atingisse esta meta da vacinação, a ministra da Saúde explica que é necessário ter em conta outros indicadores, como o nível de incidência e o Rt, antes de ser tomada qualquer decisão sobre o avanço para a segunda fase do desconfinamento.

Marta Temido aponta, no entanto, que essa decisão poderá ser tomada em breve, ainda esta semana, numa reunião extraordinária do Conselho de Ministros.

“Amanhã [sexta-feira] vamos conhecer esses indicadores. Há uma reunião do Conselho de Ministros agendada para de hoje a uma semana [próxima quinta-feira], mas uma alteração de circunstâncias deste tipo pode motivar uma reunião extraordinária. (…) Os portugueses trabalharam para isso”, afirma.

Questionada sobre o fim da obrigação do uso de máscara na via pública, Marta Temido recorda que compete à Assembleia da República proceder a essa apreciação, mas sublinha que a utilização de máscara “terá de ser sempre conciliada com as circunstâncias”. Ainda assim, a ministra diz que “ao ar livre, o distanciamento é barreira suficiente”.

“É preciso que todos consideremos os nossos atos enquanto vivermos em pandemia”, lembra.

A ministra da Saúde acredita ser possível atingir a próxima meta da vacinação contra a covid-19 antes do esperado e explica que, se isso o permitir, o processo de desconfinamento poderá continuar.

“Se assim for, olharemos para a realidade. As restrições foram sempre proporcionais. Se pudermos avançar com o alívio das medidas, assim o faremos”, garantiu.

Ainda assim, alerta ser necessário manter a precaução, dada a predominância da variante Delta no país.

“Estamos numa situação de estabilidade de números de novos caos de infetados. É uma situação distinta de junho, julho. Mas estamos num planalto alto. Isso justifica que mantenhamos a precaução”, sublinha.

c/ SIC

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