Covid-19.”Urge corrigir e eliminar algumas situações” nas instituições

Com o objectivo de capacitar os técnicos das instituições de Guimarães para actuar preventivamente nas respostas residenciais, o Centro Distrital da Segurança Social, em parceria com o Município de Guimarães, promoveu, esta quinta-feira, uma acção de formação.
O director do Centro Distrital da Segurança Social, João Ferreira, perspetiva que os últimos meses do ano podem ser marcados pela propagação do vírus. “Devemos reunir os nossos melhores talentos e melhorar as nossas competências, por isso estamos a desenvolver estas ações de formação com o acompanhamento das autoridades de saúde, porque urge corrigir e eliminar algumas situações”, salientou.
O diretor do ACES do Ave, Novais de Carvalho, elogiou o trabalho de prevenção desenvolvido em Guimarães pelas instituições, considerando “um exemplo nacional pelo rigor e empenho que têm feito neste caminho”. Novais de Carvalho mantém o alerta e aponta que o momento atual “preocupa” face o aumento de casos positivos da COVID-19 nos últimos dias, alastrando-se na comunidade e sem foco nas instituições. Avisa, ainda assim, “não dá para facilitar” e acrescenta “as visitas, se for necessário, devem ser suspensas. É importante cumprir a mil por cento todas as recomendações e cumprir planos de contingência com rigor, controlando o movimento de entrada e saída porque todos os cuidados são necessários”, referiu o médico Novais de Carvalho.
O diretor do ACES apontou ainda que os casos verificados recentemente têm origem nos encontros familiares e essa situação pode agravar-se, se não forem cumpridas as recomendações das autoridades de saúde.
O presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, destacou a importância de “aumentar o conhecimento de como cuidar no quotidiano em pandemia de todas as pessoas que trabalham em instituições”, mencionando o trabalho de cooperação realizado ao nível da Segurança Social, Proteção Civil, Cruz Vermelha Portuguesa e Autoridades de Saúde. Domingos Bragança defendeu, uma vez mais, que os planos de contingência “devem ser adequados e actualizados, assim como devem ser do conhecimento de todos que interagem na instituição”.
A ação de formação foi conduzida pela psicóloga Patrícia Fernandes, contando com mais de uma centena de participantes em representação das várias estruturas residenciais de Guimarães que trabalham com pessoas idosas.
