Cursos superiores de curta duração em risco por falta de financiamento 

O financiamento das edições 2021/22 e 2022/23 dos cursos técnicos superiores profissionais (CTeSP) ministrados no Norte está num impasse. O aviso lançado ao abrigo do Norte 2030 conta com uma dotação de 15 milhões de euros, metade dos custos calculados pelos institutos politécnicos da região. Que pedem um reforço da dotação. Caso contrário, admitem abandonar estas formações. Neste ano letivo, o número total de inscritos atingiu o maior valor de sempre, ultrapassando os 20 mil.


As contas são feitas ao JN pelo presidente do Politécnico de Bragança: “Abriu agora o aviso do 2030 para financiamento destas duas edições e a dotação é muito inferior ao volume total de CTeSP que estão a financiamento: os do Norte são 30 milhões de euros, o aviso é de 15 milhões”. Em causa, explica, estão as formações ministradas no Norte. Sendo que “Lisboa não tem CTeSP; Setúbal, por não ser região de convergência, é financiado pelo Orçamento do Estado; e o Alentejo e o resto da rede, como têm menos população, têm menos alunos em CTeSP e os avisos cobrem as necessidades”.

JN

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Redação
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Carolina Damas
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