Custo da obra da Escola-Hotel do IPCA sobe para 15/16 milhões de euros

A obra para a construção da Escola-Hotel do IPCA – Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, em Guimarães, deverá custar entre 15 e 16 milhões de euros. Depois do primeiro concurso, lançado em 2021, ter ficado deserto, o preço base vai aumentar, em comparação com os 11,3 milhões definidos anteriormente.

Na reunião de executivo desta quinta-feira, o presidente da câmara adiantou “os valores aproximados” da empreitada, que dão “mais margem” para haver interessados. Domingos Bragança espera lançar o novo concurso ainda este mês para que, “se tudo correr normalmente”, os trabalhos arranquem no início do próximo semestre.

O tema foi levado à reunião de câmara pela coligação Juntos por Guimarães (PSD/CDS). Hugo Ribeiro lamenta o atraso de uma obra tão “determinante” e que cuja primeira previsão para o seu início apontava para 2021. O social democrata refere que é necessário a autarquia “assumir aquilo a que se compromete com a população”.


“Existe uma inépcia do município ou então é uma estratégia política. Espero que as obras não estejam a ser proteladas no sentido em que apareçam todas em catadupa em 2025, ano de eleições”, avisa, considerando que a escola-hotel “não é caso único”.

Respondendo às acusações da oposição, Domingos Bragança diz que “não há a nada a assinalar a não ser o cumprimento do código de contratação pública”. “Os senhores vereadores querem que a câmara não cumpra o código e entregue a quem quiser? Isto tem regras”, atira.

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Tiago Barquinha
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Abel Duarte
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