De Braga para o mundo. Filipe Cunha vai dirigir orquestras internacionais
A agenda está repleta de concertos em palcos nacionais e internacionais. Habitualmente dirige a Orquestra Filarmónica de Braga, mas, este verão, Filipe Cunha terá sobre a sua batuta algumas orquestras internacionais.
Em julho estará em Málaga, durante duas semanas, a trabalhar com a Málaga Camerata Orquesta, onde vai dirigir dois concertos. Segue para o México, a convite da Orquesta Sinfónica del Estado de Puebla para um grande concerto ao qual se junta a solista Aisha Corona (violino). Na Cidade do México vai trabalhar com a Orquestra do Conservatório Superior de Música del Estado de México. Em Setembro estará na Polónia com para dirigir a Lutoslawski Chamber Orchestra no concerto de abertura do Festival de Música Karol Kurpinski, na cidade de Lomza.
O repertório é diferente em todos os concertos, mas conta sempre com uma obra portuguesa. Sinfonias de Haydn, Vivaldi, Beethoven ou Mozart não falham nestas atuações. Em entrevista à RUM, o maestro adianta também que, no México, terá consigo “uma solista violinista que vai fazer as variações do Carnaval de Veneza para violino e orquestra”.
A agenda conta também com várias atuações em solo nacional. Esta sexta-feira, dia 15 de julho, a Orquestra Filarmónica de Braga estará em Barcelos e, no dia seguinte, em Viana do Castelo. A 4 de agosto atuam em Vila do Conde e a 7 voltam a Viana. O mês de setembro arranca em Lisboa, na Festa do Avante, a 3 de setembro, e, no dia seguinte, rumam a Braga, onde encerram a Noite Branca, acompanhados por Sofia Escobar.
A agenda cheia é, para o maestro, o reconhecimento do público, que “cada vez mais gosta deste estilo e aprendeu a divertir-se”. “Isto é fruto da abertura das orquestras, que estão mais fora de portas. Mais do que o público ir ao encotro da orquestra tem a orquestra ido ao encontro do público”, finalizou.
