De saída da vereação, Coelho Lima lamenta que ligação entre Guimarães e Taipas não se tenha concretizado

“A maior perda é não termos conseguido que o poder percebesse a importância de interpretar as características do território”. É esta a principal derrota identificada por André Coelho Lima enquanto vereador da oposição nos últimos doze anos.

Esta segunda-feira, na última reunião de executivo antes das autárquicas, Coelho Lima, eleito pela coligação Juntos por Guimarães – composta pelo PSD e CDS -, apontou à ausência da coesão territorial como uma das falhas do PS ao longo destes anos.

“Guimarães é dos mais dispersos em termos de distribuição da sua população, com uma grande diferença para Braga: Braga tem 70 a 80% da população concentrada na cidade, enquanto Guimarães tem dois terços da população dispersa por todo o seu território”, analisou, apontando que a dispersão territorial “é uma grande responsabilidade para os políticos”.

Para o atual deputado à Assembleia da República pelo PSD, a ligação da cidade à vila das Caldas das Taipas, “sabendo-se da exígua distância de 6,2 quilómetros, em linha reta” entre os dois pontos, é fundamental para o desenvolvimento do concelho e devia ter sido cumprida nos últimos anos.


Depois de ocupar o primeiro lugar da oposição desde 2009, André Coelho Lima abandona a lista à Câmara, sendo substituído pelo cabeça de lista Bruno Fernandes, que será sucedido, como número dois, por Ricardo Araújo. Coelho Lima é, apesar da saída, o cabeça de lista à Assembleia Municipal pela coligação de direita. O vereador Monteiro de Castro, do CDS, também abandona a vereação, entrando Vânia Dias da Silva para o seu lugar.

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Pedro Magalhães
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