“Delírio a Dois”. O absurdo de Ionesco chega ao Theatro Circo 

A peça “Delírio a Dois”, de Eugène Ionesco, está em cena esta sexta-feira, dia 13 (19h00), no Theatro Circo. A peça escrita em 1962 chega a Braga através da companhia Ninguém, com encenação de Ivo Alexandre.

A peça coloca frente-a-frente um casal confinado no seu apartamento por causa de uma guerra desconhecida fora de portas, aproveitando a clausura para discutir questões triviais – serão a tartaruga e o caracol o mesmo animal? -, e, a partir daí, questionar a sua própria existência.

“Enquanto a guerra decorre, eles têm todo o tempo para se questionarem sobre o que é a vida, o que é que os levou a estar juntos e o que é o mundo lá fora”, diz à RUM o encenador Ivo Alexandre, que integra também o elenco ao interpretar o homem do casal.

Um dos principais representantes do teatro do absurdo, a par de Samuel Beckett, Ionesco apresenta em “Delírio a Dois” uma comédia negra, numa “peça mordaz, irónica e divertida”, diz Ivo. Apresenta o casal e, a meio da peça, introduz uma vizinha, determinante para o desenrolar da acção. “É um espectáculo de actores”, refere o encenador, explicando que a companhia Ninguém apresenta em palco um cenário minimal, “desprovido de grandes artifícios, que se apoia sobretudo no desenho de luz e efeitos sonoros”.

Os bilhetes para o espectáculo “Delírio a Dois” custam 10 euros e podem ser adquiridos aqui.

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Pedro Magalhães
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Carolina Damas
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