Depois de intervenção na cobertura e fachadas, diretora dos Biscainhos aponta ao jardim do Museu
A diretora do Museu dos Biscainhos, Isabel Silva, espera que a aprovação do Estado para a obra de intervenção na fachada do edifício seja “um primeiro passo” de um objetivo mais alargado que passa pela requalificação do jardim, que passou recentemente a integrar a rota nacional de jardins históricos.
O investimento aprovado é superior a 701 mil euros e a obra terá de ficar concluída num prazo máximo de dois anos. É “uma boa notícia”, admite Isabel Silva que aponta para a necessidade de requalificação das fachadas e da cobertura.
“É uma obra que aguardávamos com ansiedade há muito tempo pela preservação e pela estabilidade do imóvel, pelas condições de visita e porque é um primeiro passo para um projeto de requalificação que gostaríamos que fosse mais ambicioso”, disse.
O projeto de valorização do jardim está concluído e “permitirá outras condições de acessibilidade por parte do público” mas, para esta zona ainda não são conhecidos apoios. Entre as necessidades identificadas constam ainda o circuito de abastecimento de água, a qualificação do coberto vegetal assim como todos os elementos arquitetónicos que compõe o jardim.
Ala nascente do edifício vai ser adicionada ao circuito de visita em vigor
A ala nascente do edifício, até aqui ocupada pela Associação de Reformados dos TUB, será proximamente integrada no circuito de visita do Museu dos Biscainhos. “Vamos preparar a obra e o acesso do público a este espaço”, acrescentou.
A equipa do Museu dos Biscainhos tem procurado valorizar a ligação com o público através dos canais de comunicação existentes e, segundo Isabel Silva, está também a trabalhar “parcerias” para a ideia da rota dos jardins históricos, “um trabalho intensificado nos últimos tempos”, finalizou.
