Despenalização da eutanásia aprovada no Parlamento

Está decidido. Esta quinta-feira, o Parlamento aprovou a despenalização da morte medicamente assistida.

O projecto do Bloco de Esquerda contou com votos 124 a favor, 85 contra e  14 abstenções. 

O projecto do PAN contou com votos 121 a favor, 86 contra e 16 abstenções.

O projecto do PS contou com votos 127 a favor, 86 contra e 10 abstenções.

O projecto do PEV contou com votos 114 a favor, 86 contra e 23 abstenções.

O projecto do Iniciativa Liberal contou com votos 114 a favor, 85 contra e 24 abstenções.

Entre os deputados eleitos pelo distrito de Braga Firmino Marques e Emídio Guerreiro, do PSD, votaram contra. 

Já o social democrata André Coelho Lima votou favoravelmente todos os projectos. Ainda no PSD, Rui Silva votou a favor dos projectos do PS e BE e absteve-se nos restantes.


No Bloco de Esquerda, Alexandra Vieira e José Maria Cardoso votaram a favor. 


O socialista Joaquim Barreto absteve-se, Palmira Maciel, Sónia Fertuzinho, Nuno Sá e Hugo Pires votaram a favor de todos os projectos.


Telmo Correia, deputado do CDS eleito por Braga, votou contra os 5 projectos.


O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, votou favoravelmente todos os projectos.

Estavam presentes 222 deputados, estando em falta um deputado do PS e seis do PSD. 

O tema da eutanásia foi votado nominalmente.

PS, BE, PAN, PEV e Iniciativa Liberal apresentaram projetos para despenalizar a morte medicamente assistida. As opiniões divergiam entre os deputados, mas o sim acabou por vencer. 

Segue-se o chamado debate na especialidade e os partidos vão tentar chegar a um “texto comum”, resultado de negociações relativamente a textos que não são muito diferentes entre si.

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Liliana Oliveira
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Carolina Damas
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