Carlos Fontes defende regionalização dos Encontros da Imagem

O Director dos Encontros da Imagem defende uma regionalização do evento. Com parcerias “todos ganham”, afirmas o responsável artístico pela 30ª edição dos Encontros da Imagem que está a decorrer desde a passada sexta-feira. Até 31 de Outubro, as exposições estão espalhadas pelas cidades de Braga (12), Guimarães (3), Barcelos (2), Porto (5) Avintes (1) . São 36 exposições em 23 espaços e 68 fotógrafos participantes de diferentes países e continentes.

À RUM, o responsável da Associação Encontros da Imagem refere que é um “defensor da regionalização pela cultura” e que os Encontros da Imagem “já não são uma coisa de Braga, são uma coisa do Norte e tem esta representação a nível nacional e internacional”, defende.

Segundo Carlos Fontes “há desenvolvimentos” nas conversações dentro do quadrilátero urbano desde o ano transacto. Admitindo que “não é muito fácil”, o responsável considera que “faz todo o sentido fazer uma candidatura conjunta” para um financiamento diferente, mais sustentável. “Vamos começar no início do ano a negociar isto, pelo menos para fazer uma candidatura daqui a dois anos. Seria uma candidatura muito mais consistente”, afirma. 

Os apoios das restantes autarquias aos Encontros da Imagem têm passado pela cedência dos espaços e de funcionários e Carlos Fontes acredita que com um envolvimento mais directo “é possível fazer mais”.

A edição de 2020 custou cerca de duzentos mil euros. A candidatura à DGArtes garantiu 60 mil euros. Já a UMinho e a CMB apoiaram com 110 mil euros no total. O responsável lembra que os espaços cedidos pelas entidades têm um custo que é estimado para cada edição. “Só a ocupação dos espaços, taxados, ronda os 60 mil euros”, explica.

A entrada em todos os espaços expositivos dos Encontros da Imagem é gratuita.