“Dois minutos e meio e ficou tudo resolvido”. O convite de Salvador a Carvalhal
Demorou cerca de três minutos a decidir sobre a oferta colocada em cima da mesa por António Salvador. Carlos Carvalhal afirmou esta quarta-feira que está de volta a casa de onde sente que nunca saiu e que não perdeu muito tempo a pensar sobre o assunto. O treinador do Sporting Clube de Braga falou aos jornalistas pela primeira vez a propósito do jogo decisivo de quinta-feira com o Servette a contar para a 2ª mão da 3ª pré-eliminatória da Liga Europa. A atitude e o discurso não apanhou ninguém de surpresa. Simples e direto nas respostas sem esconder o entusiasmo que tanto o carateriza.
Braga é casa e está no coração do técnico que já correu meio mundo na carreira profissional. É a terceira vez que aceita o convite para orientar o seu clube do coração e provavelmente esta terá sido a vez em que mais rápido decidiu a resposta ao desafio colocado por António Salvador. “Estou muito feliz por estar aqui e agradecer ao presidente a oportunidade de mais uma vez voltar a casa. Sinto-me praticamente como se não tivesse saído daqui. É o meu clube. Estou extremanente feliz por estar aqui com estes jogadores, com esta administração, com os adeptos. Fui muitíssimo bem recebido”. Foram as primeiras palavras oficiais de Carlos Carvalhal numa conferência de imprensa de antevisão que se tornou, em simultâneo, na conferência de imprensa de apresentação do novo treinador que chegou para render Daniel Sousa.
No meio de algumas inconfidências acabou por explicar como e quando surgiu o convite de António Salvador e quanto tempo demorou a responder. “Acordei [na segunda-feira] com uma mensagem do presidente António Salvador, que me tinha enviado bastante tarde, e eu deito-me muito cedo. Quando vi a mensagem era para estar às oito e meia aqui nas instalações. Sentei-me, o presidente fez-me o convite, pôs-me as condições e aceitei. Dois minutos e meio, três minutos o máximo, e ficou tudo resolvido”, detalhou.
Carlos Carvalhal explicou que a sua equipa chegou o que fez foi “arregaçar as mangas e ir para o campo trabalhar” até porque o tempo “é de trabalho e não de muita conversa”. Promete “foco, disciplina, honrar o SCB”, apresentando uma equipa “humilde, focada e unida” para “trazer amanhã a vitória da Suiça”.
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