dst group brinda trabalhadores com almoços confeccionados por chefs com estrela Michelin

O dst group não parou desde que a pandemia da covid-19 invadiu o nosso país, e o CEO da construtora bracarense voltou a inovar no papel já conhecido de enaltecer o trabalho dos seus colaboradores. Às sextas-feiras, a cozinha do Restaurante M, do dst group, em Braga, recebe um chef com estrela Michelin e são servidas 450 refeições, no restaurante e em regime de take-away seguindo todas as normas da DGS. 

Ainda em Março, logo depois de implementado o plano de contingência, o dst group criou os primeiros “mecanismos para entusiasmar a malta”. José Teixeira afirma que os trabalhadores “têm que ser animados para lá do salário”, daí que os almoços de sexta no restaurante M se tornaram “completamente diferentes”. Para quem está nas obras, o plafond duplica. “Se têm dez euros, passam a poder gastar vinte”, explica o empresário que acredita que os trabalhadores “devolvem sempre em dobro”.

Pela iniciativa “Sextas com Almoço” já passaram vários chefs premiados com estrela Michelin, entre eles um italiano e hoje, um espanhol. “É alguma loucura, mas é com loucura que se combate um louco como é o covid-19”, atira José Teixeira. “Tem de haver humanidade”, sublinha o CEO.

José Teixeira assume que uma refeição num restaurante com chefs deste gabarito não está ao alcance de qualquer carteira e por isso, numa fase particularmente difícil, optou por oferecer aos colaboradores refeições confeccionadas por chefs de renome.  Almoços que são também momentos de homenagem aos países europeus mais afectados pela pandemia. Hoje foi a vez da vizinha Espanha.

Pelo espaço dedicado aos trabalhadores da empresa foram servidos, desde Março, pratos típicos como leitão, cabrito, por ocasião da Páscoa, bacalhau espiritual, posta à Mirandesa e Polvo à Lagareiro.

Após distinguir os pratos nacionais, entendeu prestigiar também a gastronomia daqueles países convidando chefes estrangeiros para confeccionar as respetivas especialidades. No restaurante M, o Chef Sérgio Crivelli, do Ristorante Italiano, em Matosinhos, convidou os trabalhadores do dstgroup a viajar pelos verdadeiros sabores de Itália com um menu composto por pastas, pizzas e lasanha. Na semana seguinte, os aromas de Espanha trazidos pela mão do prestigiado Manuel Costiña, Chef Michelin e proprietário do restaurante Retiro da Costiña, em Santa Comba (Santiago de Compostela), chegaram ao campus do dstgroup através de uma experiência gastronómica que apostou na tradicional e típica paella, na versão original mista e também na versão vegetariana.

O almoço desta sexta-feira foi confeccionado pelo chef Javier Olleros, do restaurante Culler de Pau. Considerado Chefe do Ano 2020, em Espanha, e detentor de três sóis da Repsol serviu no restaurante M. uma ementa que homenageia os sabores da gastronomia galega. Ensopado de porco Ibérico com grão de bico e vegetais e ensopado de legumes com vegetais da época, para quem prefere opção vegetariano, foram as duas propostas gastronómicas assinadas por Javier Olleros, que aposta “numa cozinha de proximidade, natural e sem fundamentalismos, privilegiando produtos locais, mas com um traço de influências do mundo”, como adianta o próprio. O prato, conta o chef, “tem um toque gourmet, mas tinha que ser nutritivo por se tratarem de trabalhadores de fábrica”, nota.


“As sextas-feiras ao almoço” continuam com a presença de um chef português.

Grupo dst nunca parou nem recorreu ao lay-off. José Teixeira sublinha que as grandes empresas não podem pensar apenas no lucro e deixa mensagem a outros empresários

“Os empresários, se têm stock de dinheiro, não devem ir a lay-off”, defende. O CEO do dst group aproveitou o almoço de hoje para lançar uma mensagem a outros empresários. “Quem pode deve colocar os trabalhadores em formação e aproveitar para aumentar a competitividade. Estamos num momento de calamidade e vemos os que não podem a dar tudo. Portanto, este é um exemplo, quem pode, divida. Chegou o momento de perdermos dinheiro, e mesmo perdendo ainda ficamos com algum, mas há muitos que perdem o que não têm”, afirma.

Uma percentagem significativa de trabalhadores do dst group ficou em regime de tele-trabalho e apesar da incerteza em tempos de Covid-19, prosseguiu com a contratação de recursos humanos num total de 158 trabalhadores, nos últimos 3 meses, 66 em Fevereiro, 52 em Março e 40 em Abril.

De entre diversas acções do dst group nestes últimos meses destacam-se acções de informação e sensibilização sobre comportamentos sociais, sinalética nas instalações do grupo e nos estaleiros das obras, aumento dos contentores em obra para reforçar os refeitórios e escritórios e vestiários e a manter as distâncias necessárias, distribuição de EPI, informação e desinfecção de viaturas, medição de temperatura, desinfecção diária de todas as áreas em vários horários do dia, disponibilização de um ginásio online e ainda apoio psicológico.

O grupo empresarial reforçou a sua política de responsabilidade social. Logo no início da pandemia apoiou a Companhia de Teatro de Braga, assegurando os vencimentos durante quatro meses. Além disso, apoiou também a Liga Amigos do Hospital de Braga, instituições de saúde com a oferta de máscaras, e instalou três contentores para a realização de testes Covid-19 para ajudar o Município de Braga e a ARS-Norte. 

Mais recentemente, ofereceu 50 computadores portáteis novos a alunos carenciados do Agrupamento de Escolas Sá de Miranda, em Braga.

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Elsa Moura
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