“É cedo para perceber se a obra na Av. Dr. António Palha será benéfica”

As alterações em curso nalgumas artérias da união de freguesias de Nogueira, Fraião e Lamaçães não têm sido devidamente comunicadas por parte do município de Braga, colocando o executivo da união de freguesias numa situação “delicada” já que é a quem se dirigem moradores, comerciantes e automobilistas para reclamar. A crítica é feita aos microfones da RUM por José Pinto de Matos, presidente daquela união de freguesias, eleito pelo Partido Socialista em 2021.

Entre as obras criticadas pela falta de comunicação atempada estão as intervenções na Avenida António Palha, Avenida D. João II, e Avenida Alfredo Ferreira. “A Câmara faz e não liga muito à junta e avançam-se essas obras sem ouvir a junta. Depois começam a surgir problemas e aí socorre-se da junta”, denuncia. José Pinto de Matos admite que por vezes o próprio executivo da junta “é que aborda as empresas, na tentativa de minorar problemas” aos cidadãos.

A intervenção na Avenida Dr. António Palha ainda não terminou e é das que mais queixas motiva entre moradores e comerciantes. José Pinto de Matos critica a “descoordenação das intervenções”. “Agora mexe-se num sítio, agora vai-se mexer no outro. Este sítio podia acabar para acomodar já alguns lugares de estacionamento, mas não, fica incompleto e vai-se para outra zona, aumentando os constrangimentos à população”, critica. Lembrando que em zonas onde existem prédios e serviços exige-se que o promotor da obra assegure passagens alternativas, o presidente da união de freguesias não tem dúvidas de que “não houve o cuidado de proteger as pessoas”.

Admitindo que o objetivo da obra “não é melhorar a circulação automóvel”, mas sim “a circulação de peões e de veículos alternativos”, diz que “é cedo para perceber se o resultado será ou não positivo” pelos utilizadores.

Quinta da Arcela deve dar lugar a um parque verde


José Pinto de Matos refere ainda que o “desejável” é que não se instalem mais estabelecimentos comerciais nesta zona da freguesia.  “Que não se perca a oportunidade de ter um parque verde naquela zona”, atira, referindo-se à Quinta da Arcela, nas imediações da Av. Dr. António Palha. Recorde-se que depois de um abaixo-assinado do BE na defesa da transformação daquele terreno num parque verde, a própria autarquia admitiu essa hipótese, ainda que se trate de um terreno propriedade do Estado.

Já sobre o investimento municipal para habitação a preço acessível anunciado há vários meses para os antigos escritórios da estação agrária e cantina, José Pinto de Matos afirma que “oficialmente” a junta nunca foi abordada sobre o assunto. 


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Elsa Moura
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