“É incompreensível que Braga, a terceira cidade do país, não apareça referida no PRR”

O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, acusa o Governo de uma gestão centralizada do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O autarca aponta o exemplo da Cultura, onde as verbas foram “alocadas aos grandes equipamentos culturais do Estado de Lisboa e do Porto”. Mesmo em Braga, os investimentos “foram todos concentrados nos espaços museológicos do Estado”. Rio aponta a “concentração de verbas nas áreas metropolitanas, sendo incompreensível que uma cidade como Braga, a terceira do país, não apareça referida no PRR”. 

“Há investimentos em curso em Braga, alguns bastante importantes, na área da habitação e residências, mas são iniciativas em que o Governo abriu as candidaturas e nós mostramos o mérito dos nossos projetos, quando deviam ter em conta os contributos, por exemplo, da CIM Cávado, que apresentou projetos concretos que podiam ir ao encontro do PRR”, esclarece.

Na mobilidade, o presidente bracarense lembra a intenção dos quatro municípios em verem os seus territórios ligados “metro de superfície ou em BRT – Bus Rapid Transit-, mas não houve ainda nenhuma iniciativa do Governo de avançar com um projeto concreto nessa matéria”. O mesmo acontece ao BRT de Braga, que parece estar longe de ver a luz do dia. Ricardo Rio reconhece que “ainda existe uma grande indefinição em relação à operacionalização desse projeto, quando comparado com o BRT do Porto, que já está em fase de concretização”.

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Liliana Oliveira
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