EB1 da Ponte Pedrinha não abre até que chegue mais um funcionário

(Em actualização)


A Escola Básica da Ponte Pedrinha, em Braga, não abriu portas esta quinta-feira devido ao número insuficiente de assistentes operacionais. Com uma funcionária de baixa médica, o arranque do ano lectivo ficou comprometido no imediato.


Para 150 crianças são três os funcionários afectos àquele estabelecimento de ensino, e com o plano de contingência é impossível a escola abrir portas.


A Associação de Pais e a Directora do Agrupamento de escolas André Soares alertam que a situação “não é nova e já era do conhecimento da Câmara Municipal de Braga”.

Enquanto não for admitido um novo funcionário, a escola vai permanecer de portas encerradas.

“Estamos a iniciar um ano e temos um plano de contingência que queremos cumprir porque só assim conseguimos levar este ano escolar com alguma serenidade e com a protecção da comunidade”, começa por referir Graça Moura, Directora. Referindo que se trata de um problema “amplamente discutido e debatido em conselho geral desde Julho”. “Já numa situação normal estamos no limite”, avisa. A responsável apela à colaboração da autarquia, sustentando que sem os três funcionários “não é possível cumprir o plano de contingência”. A directora do Agrupamento refere que a abertura só acontecerá com menos de três funcionários “se algum superior der orientação de que pode abrir sem cumprir o plano de contingência”.


Referindo que a autarquia já tinha conhecimento de falhas de funcionários e que é preciso reunir esforços, Graça Moura afirma que “há limites”. “Se não cumprirmos o plano de contingência, então temos que rever toda esta problemática”, acrescenta.


Sem garantias para o cumprimento do plano de contingência, a directora do Agrupamento lembra que escola já funcionava no limite e sublinha que se existe um plano de contingência  “é para cumprir pois só assim é que o ano escolar pode funcionar”.


A Associação de Pais considera que o município de Braga “não soube antecipar o arranque do novo ano lectivo”. “Este assunto já tem sido reportado há algum tempo”, repete Sónia Dias. “Se antigamente bastava faltar uma funcionária para criar dificuldades, nesta altura pior ainda. Anteriormente, quando só estavam duas funcionárias, a associação tapava buracos, abria a porta, a própria professora ou coordenadora dava uma ajuda, mas nesta altura os pais não podem fazer essa gestão porque não podem entrar na escola. Nós tapávamos buracos e como a escola abria sempre, a CMB não resolvia a situação”, descreve.


A RUM está desde o início da manhã a tentar entrar em contacto com a vereadora da Educação, mas sem sucesso até ao momento.

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Elsa Moura
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