“Em 2025, não estarei disponível para deixar nas mãos de outros o destino coletivo”

Depois de 14 anos consecutivos de vida política, Francisco Mota sai de cena, mas apenas temporariamente. O ex-presidente da Juventude Popular (JP) entregou recentemente, ao presidente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, a sua demissão de vogal da Comissão Política Nacional. 

O afastamento da vida política, garante, “não é definitivo”, mas os próximos tempos serão importantes para “refletir, recarregar baterias e reatar novos projetos” assentes no futuro de Braga

O jovem centrista disse, em declarações à RUM, que a sua “geração tem o compromisso de mudança, com movimentos importantes, estratégicos, que possam comungar de princípios, valores e visão para o futuro”.

Questionado sobre, no futuro, avançar com uma força ou movimento político independente, o bracarense responde: “Não podemos fechar a porta, porque Braga até é uma cidade de porta aberta”. “Braga afirmou-se nos últimos anos com inovação tecnológica, social e, quem sabe, inovação política, com uma nova agenda que é preciso formar e com um novo olhar, menos míope e menos condicionado pelos partidos”, acrescentou.


Francisco Mota promete continuar “ativo e atento na política, com muita gente disponível para pensar o futuro de Braga”. No entanto, Mota aponta metas para 2025, ano em que haverá novamente eleições autárquicas. 

“Em 2025, há, por lei, uma viragem de liderança no território e, ao contrário do que outros pensam, eu não estarei disponível para deixar nas mãos de outros aquilo que é a definição do nosso destino coletivo. Estaremos cá para discutir a nossa Braga”, frisou. 

Do contacto que tem tido com “autarcas e sociedade civil”, o jovem centrista garante que “ninguém entende como foi possível chegar ao ponto que chegou”. “Esta forma de estar dos partidos afasta os melhores e as pessoas. A política, muito mais do que a forma de a fazer, é a maneira como se quer estar nela”, finalizou. 

O ex-presidente da Juventude Popular (JP), ‘bateu com a porta’ à Comissão Política Nacional do CDS depois do que considera ser uma “novela já com mais de seis meses” em Braga. Assegurando que não cede “a conveniências” e é “leal” aos seus ideais, Francisco Mota salientou que o que o move “nunca foram os lugares”, mas que se terá de se recusar a assistir ao facto de o CDS “ter passado a ser escravo de outro partido”.

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Liliana Oliveira
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