Emprego recupera níveis do pré-pandemia

O emprego recuperou, pela primeira vez, os níveis anteriores à pandemia no segundo trimestre deste ano, com a população empregada a subir 0,8% face ao mesmo período de 2019, divulgou o INE.
Segundo as estatísticas de emprego divulgadas nesta quarta-feira, 11 de agosto, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no segundo trimestre deste ano havia mais 36,3 mil (mais 0,8%) pessoas empregadas do que nos mesmos três meses de 2019.
Comparando com o segundo trimestre de 2020, a população empregada aumentou 4,5% (ou 208,9 mil). Em relação ao período entre janeiro e março, período do segundo confinamento, a população empregada aumentou 2,8% (ou 128,9 mil). Há agora cerca de 4,8 milhões de pessoas empregadas, diz o INE.
Além disso, menos 680,3 mil pessoas (-63,1%) estiveram ausentes do trabalho em relação ao segundo trimestre de 2020 (o do primeiro confinamento) e 237,9 mil pessoas (-37,5%) estiveram ausentes face ao primeiro trimestre deste ano (que corresponde ao segundo confinamento).
Dentro deste grupo estão as pessoas em lay-off e esse era, desde o início da pandemia até ao primeiro trimestre, o principal motivo para a ausência de trabalho. No entanto, segundo o INE, isso já não aconteceu no segundo trimestre deste ano. “Doença, acidente ou incapacidade temporária foi o principal motivo [para a ausência ao trabalho], à semelhança do que usualmente se observa em segundos trimestres”, lê-se no destaque da autoridade estatística.
Nesse sentido, o volume de horas efetivamente trabalhadas registou um acréscimo trimestral de 10,6% e um aumento homólogo de 32,1%. Em média, cada pessoa empregada trabalhou 35 horas por semana, uma subida de três horas por semana face ao trimestre anterior.
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