Empresas do Minho disponibilizam 750 vagas para refugiados ucranianos

No espaço de uma semana, a Associação Empresarial do Minho (AEMinho) angariou 750 vagas de trabalho para refugiados ucranianos. Cerca de 40 empresas responderam ao apelo da associação, que tem um portal direcionado para o efeito.

O maior número surge na restauração e na hotelaria. Ainda assim, de acordo com o vice-presidente da AEMinho, os empregos disponibilizados têm “uma abrangência significativa” e atravessam várias áreas, como construção civil, eletromecânica, indústria têxtil, tecnologias de informação ou arquitetura.

“Ao contrário daquilo que costumava ser o padrão tradicional para este tipo de situações, temos ofertas abrangentes para quase todo os perfis que possam aparecer”, assegura Ramiro Brito.

A AEMinho funciona como um ponto de partida para a integração dos cidadãos ucranianos no mercado de trabalho. Depois de reunidas as vagas, o passo seguinte passa pela articulação com as entidades que estão a acompanhar a chegada dos cidadãos ucranianos, como as câmaras municipais, a Cruz Vermelha ou a Cáritas.


AEMinho pretende criar prestar apoio aos filhos dos trabalhadores

A somar à disponibilização de emprego e à entrega de bens por parte dos associados, a AEMinho está a equacionar alargar a resposta, neste caso direcionado-a para bebés e crianças.


Olhando para a hotelaria e para a restauração, Ramiro Brito refere que “os horários de trabalho não são muito coincidentes com os das creches, infantários ou escolas”. 


Nesse sentido, a ideia é desenvolver um projeto, em parceria com os estabelecimentos de ensino com cursos nas áreas da educação e da ação social e com as autarquias, criando espaços e destinando recursos humanos para tomar conta dos filhos desses trabalhadores.

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Tiago Barquinha
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Carolina Damas
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