Encontro de gerações marca concerto de Miguel Ângelo no Theatro Circo

Miguel Ângelo actua este sábado (21h30) no Theatro Circo. O vocalista dos Delfins vai apadrinhar o regresso dos concertos à sala bracarense, depois do período de férias, em Agosto, com a apresentação do seu terceiro disco a solo NOVA (pop).


O trabalho, editado em Novembro do ano passado, reúne seis temas, cinco dos quais resultam da colaboração com os artistas Filipe Sambado e Chinaskee (que acompanham Miguel Ângelo no espectáculo, tendo colaborado em duas músicas), D’Alva (nas canções Carnival e Quimera) e Surma (na canção Aquista).

À RUM, Miguel Ângelo revela que, depois de mais de 35 anos de carreira, era imperioso “fazer algo diferente”, daí ter promovido um “encontro com novas gerações da pop”. Os artistas que colaboram no NOVA (pop) foram convidados por Miguel Ângelo pelo gosto partilhado da nova onda de música cantada em português e pelo próprio contacto pessoal estabelecido há vários anos.

“No caso dos D’Alva, partilhámos a mesma agência durante alguns anos, e no do Chinaskee, por exemplo, há a particularidade de ter sido meu aluno há cinco anos num curso de produção e criação musical, onde gravou o seu primeiro EP”.

NOVA (pop) apresenta seis temas, um número curto para o que é habitual na composição de um disco, mas que permite a apresentação de todas as canções em palco. “Ao vivo, consigo transformar estes temas em singles e transportá-los para palco”, explica Miguel Ângelo, ao lembrar que “uma das grandes frustrações do público é não ouvir temas que não estão na setlist“, revelando que, além da apresentação do novo disco na íntegra, o espectáculo no Theatro Circo vai incluir canções dos Delfins e composições dos músicos que o acompanham no álbum.



“Espectáculo vai ser mágico”

O concerto no Theatro Circo vai marcar o regresso da digressão do disco, interrompida por causa da pandemia, e Miguel Ângelo não esconde o entusiasmo de voltar aos palcos.

“Conheço muito bem a sala, é linda, com um ambiente fantástico. Estamos mortinhos por subir ao palco e acho que o espectáculo vai ser mágico”, antecipa o músico de 54 anos, que deixa ainda uma consideração relativamente ao novo consumo de espectáculos em virtude das normas estabelecidas pelas autoridades de saúde.

“A pessoa, com a máscara, não vai cantar ou dançar e se calhar vai estar com um sentido apurado e ter atenção ao ambiente, aos arranjos e às interpretações. Isso também pode libertar quem está no palco, daquela coisa de perceber se as pessoas estão a gostar, e podes fazer algo mais rebuscado e trabalhado”.

Os ingressos para o espectáculo de Miguel Ângelo com Filipe Sambado e Chinaskee podem ser adquiridos aqui.

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Pedro Magalhães
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