“Enquanto estivemos 11 contra 11, a nossa equipa não foi inferior à Roma”
Apesar da derrota, o treinador do SC Braga elogia a postura que a equipa apresentou durante os 90 minutos frente à AS Roma. Desde a reação após o golo madrugador que a formação minhota sofreu até à forma como se comportou depois da expulsão, Carlos Carvalhal considera que os jogadores foram “bravos”.
De acordo com o técnico, após a primeira contrariedade, o conjunto arsenalista teve “a arte e o engenho de criar oportunidades”. “Partimos para cima do adversário e conseguimos envolver muito jogo. Só não conseguimos concretizar. Devíamos ter sido mais expeditos na hora de rematar à baliza”, refere.
Depois de “a tónica se ter mantido” no início da segunda parte, Carlos Carvalhal refere que a expulsão acabou por fazer a diferença, criticando aquilo que foi, no seu entender, a “fraca” atuação da equipa da arbitragem. “Enquanto estivemos 11 contra 11, a nossa equipa não foi inferior à Roma e até teve algum algum ascendente no jogo”.
Mesmo com menos um elemento durante mais de meia hora, o treinador do SC Braga considera que a equipa “controlou bem quase todos os momentos”. Em relação ao duelo da segunda mão, Carlos Carvalhal ainda mantém esperanças no apuramento, apesar de ser um resultado “muito difícil de inverter”.
Do lado contrário, o treinador da AS Roma destaca a importância de a equipa ter “marcado cedo”, já que obrigou o adversário a “arriscar mais”. “Penso que o Braga, depois do golo, arriscou tudo. Houve situações difíceis em que o Braga colocou cinco jogadres na nossa linha defensiva, mas isso também deixou espaço para o contra-ataque”, analisa.
Em relação à vantagem que leva para Roma, Paulo Fonseca considera que “a eliminatória ainda não está fechada”, apesar de reconhecer que “ganhar por dois golos de diferença é um passo importante”.
