Escola de Engenharia da UMinho com 20 prémios num trimestre

A Escola de Engenharia da Universisdade do Minho conta com 20 prémios num trimestre. Investigadores e estudantes receberam, desde setembro, duas dezenas de prémios e distinções nacionais e internacionais.

Estela Bicho Erlhagen está na lista mundial ’50 Mulheres em Robótica que Precisa de Conhecer’, da Robohub; André M. Carvalho nos ’40 Rising Star’, da Sociedade Americana para a Qualidade; José Teixeira e António Vicente nos ‘Highly Cited Researchers’, da consultora Clarivate, e há ainda 30 nomes desta Escola no top 2% dos cientistas mais influentes do mundo, para a editora Elsevier.

Em declarações à RUM, o investigador André M. Carvalho admite que em causa está “um reconhecimento importante, na medida em que foi selecionado um grupo de profissionais a nível mundial”. “Vem reforçar aquilo que é o meu trabalho em gestão de qualidade e as conclusões a que tenho chegado com a minha investigação” acrescenta.

André M. Carvalho sublinha ainda a importância que a Universidade do Minho tam na concretização destes trabalhos, afirmando que foi nesta ‘casa’ que adquiriu “as bases e ferramentas”.

O prémio de melhor artigo em conferências internacionais já foi por várias vezes atribuído à Escola de Engenharia da Universidade do Minho.  Foi assim com Paulo Novais na 19ª PAAMS (Espanha), com um artigo sobre sistema de negociação homem-robô de venda de artigos; com Luís Ferreira, Filipe Romano e Paulo Cortez na 22ª IDEAL (Inglaterra), ao preverem falhas em equipamentos de manutenção; e com Henrique Faria na 2ª INNCYBER (Lisboa), pela sua tese sobre criptografia.


Na 21.ª Conferência Internacional em Ciências da Computação e Aplicações, o artigo ‘A Comparison of Anomaly Detection Methods for Industrial Screw Tightening’, desenvolvido no âmbito do projeto de I&D ‘Factory of Future: Smart Manufacturing’, que teve lugar em Itália em setembro de 2021, recebeu o prémio de melhor artigo. A equipa de investigadores é composta por Diogo Ribeiro, Luís Miguel Matos e Paulo Cortez do Centro ALGORITMI da Escola de Engenharia, André Pilastri, do domínio EMPQ IT do Centro de Computação Gráfica da Universidade do Minho e Guilherme Moreira, da Bosch Car Multimedia. 


À RUM, Paulo Cortez fala do “processo complexo” do trabalho e sublinha a importância destas investigações para o “desenvolvimento de soluções de problemas da vida real”. “O que fizemos neste estudo foi usar um conjunto de algoritmos de inteligência artificial e, com base num histórico de aparafusamentos, conseguimos desenvolver modelos de deteção de anomalias” explicou.

Paulo Cortez referiu ainda que este é “um trabalho muito importante e que exemplifica como a UMinho pode trazer valor para o seu meio envolvente”.


Manuel Mota foi o primeiro a receber o Prémio Carreira Júlio Maggiolly Novais, da Sociedade Portuguesa de Biotecnologia, pelo seu papel pioneiro na área. Já Raul Fangueiro foi laureado na rubrica ‘Pessoas nos dez anos’, da rede internacional Fibrenamics. José Meireles, Hugo Puga e Vítor Carneiro ganharam o Prémio Cruz Azevedo, da Associação Portuguesa de Análise Experimental de Tensões, ao conseguirem o artigo do ano da revista ‘Mecânica Experimental’, por avanços no fabrico de painéis em ligas de alumínio para ferrovia, aeronáutica e maquinaria.

Alunos também somam prémios e distinções


Helena Felgueiras obteve o Prémio Elsa Piana (Itália), da Associação Tessile e Salute, por criar fibras com óleos essenciais para máscaras antivirais. Ana Ramos recebeu o Prémio José Folque, da Sociedade Portuguesa de Geotecnia, ao prever o comportamento dinâmico a prazo, nos sistemas ferroviários. Jorge Fernandes levou o Prémio Arquitetura, Sustentabilidade e Inovação – Dissertação, do Fundo Ambiental e da Ordem dos Arquitetos, por avaliar sistemas da arquitetura regional portuguesa e a ecologia da construção.


Já Catarina Cubo é autora da Melhor Apresentação Doutoral no 45º Colóquio da Associação Portuguesa da Qualidade, ao medir a qualidade nos diversos níveis da organização, e Manuel Silva teve o Melhor Estágio Norte da Ordem dos Engenheiros e um diploma do Colégio de Electrotécnica. 

As bolsas anuais ‘Novos Talentos da Gulbenkian’ voltaram a laurear a EEUM. No caso, Gilberto Cunha (tecnologias quânticas) e Mariana Carvalho (inteligência artificial médica). Magda Duarte, Miguel Peixoto e Gabriela Oliveira alcançaram o Prémio UMinho de Iniciação na Investigação Científica com teses sobre muografia de edifícios, nova física e propagação de fogos florestais.

Anabela Alves, Paulo Lourenço e Helena Dias foram também distinguidos pelo seu percurso nos 46 anos da EEUM. Além disso, 28 alunos-atletas foram galardoados com o Prémio de Mérito Desportivo da UMinho, juntando a excelência académica e desportiva, sendo as campeãs Joana Cunha e Patrícia Silva igualmente reconhecidas na XX Gala do Desporto da UMinho.

Por Catarina Martins

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Carolina Damas
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