Greve. Escolas fechadas e paralisação de 50% nos TUB
Nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira eram já sentidos em Braga os primeiros efeitos da greve da função pública. De acordo com informações do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL) de Braga, as escolas D. Maria II, Carlos Amarante, EB 2/3 Maximinos, Frei Caetano Brandão, EB 2/3 de Real, Escola Básica de Real, de Ortigueira, de Espinho, da Naia, da Sé , Merelim S. Paio, Alberto Sampaio, Dume e Palmeira” estão encerradas, a EB de Frossos trabalha, neste momento a 50%, a André Soares regista uma adesão à greve de 60% e a EB 2 3 do Cávado de 70%.
A RUM conseguiu apurar ainda que a Escola Artística Conservatório de Música Calouste Gulbenkian e as Escolas Básicas de S. Lázaro, Santa Tecla, Lamaçães e Esporões também estão encerradas, neste último caso aderiram à greve 10 funcionários. No Agrupamento de Escolas Sá de Miranda 39% dos funcionários e 2% dos professores aderiram à greve. No Agrupamento de Escolas Carlos Amarante, a EB 2/3 de Gualtar está sem atividades, o mesmo acontece na Secundária Carlos Amarante, até às 13h30. Neste Agrupamento, dos 148 funcionários, seis aderiram à greve, assim como 22 docentes.
Nos Transportes Urbanos de Braga (TUB) a adesão à greve, até às 11h00, era de 50%, “com várias carreiras suprimidas”. Para Baltazar Gonçalves , do STAL de Braga, é, para já, “uma boa adesão”.
Em Barcelos, os trabalhadores municipais da área da carpintaria aderiam na totalidade à greve, na recolha diurna e parque de viaturas a adesão é de 50%, na área de electricistas e canalizadores 75%, calceteiros 60%, jardins 35%, na construção civil 30% e no setor administrativo e varredura 20%. Além disso, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Função Pública e Sociais do Norte, há escolas encerradas no Agrupamento de Escolas Abel Varzim, Agrupamento de Escolas de Fragoso, Agrupamento de Escolas Gonçalo Nunes, Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho, Agrupamento de Escolas de Vila Cova e Escola Secundária de Barcelinhos.
No concelho vimaranense, 70% do pessoal da recolha diurna aderiu à greve, a mesma percentagem foi registada noa recolha noturna, 95% na área dos eletricistas, 60% na jardinagem, nos cantoneiros de vias municipais 60%. Na Vimágua 95% dos funcionários aderiu à greve e cerca de 100 trabalhadores estão concentrados à porta da empresa. No concelho, adianta o Sindicato, há também escolas encerradas no Agrupamento Escolas Arqueólogo Mário Cardoso, Agrupamento Escolas D. Afonso Henriques, Agrupamento Escolas Virgínia Moura e Agrupamento de Escolas João de Meira
Em Vila Nova de Famalicão, há para já indicação de que no setor operário há uma adesão à greve de 30% e de 20% no setor administrativo.
