Estudo vai analisar impacto da Braga25 na saúde da população

‘Será que mais cultura corresponde a mais saúde?’, é esta a questão que serve de mote para o projeto de investigação do bracarense Gonçalo Pinto, estudante de medicina da Universidade de Coimbra. O impacto na qualidade de vida da população residente em Braga do consumo de atividades culturais incluídas no programa da Capital Portuguesa da Cultura vai ser objeto de um estudo científico ao longo de todo o ano de 2025.

Gonçalo Pinto fala da noção de “prescrição social”. “É uma área da Medicina e da Saúde que está a crescer muito nos últimos anos. Basicamente tenta usar a cultura, os meios socioculturais das comunidades, para colmatar falhas que existam no tratamento dos doentes”, explica à RUM.


Para além do tratamento tradicional e científico, de fármacos ou outro tipo de terapêuticas, a ideia é termos uma abordagem mais holística com os doentes e tentar perceber até que ponto é que a cultura pode ter um efeito positivo na saúde e na qualidade da vida das pessoas”, acrescenta. 

O primeiro momento do projeto é a realização de um inquérito online, que toda a população de Braga pode preencher, antes das atividades da Braga 25 começarem. O segundo questionário vai ser aplicado no final do ano, de modo a “permitir fazer um estudo perspetivo para avaliar o impacto que estas atividades culturais vai ter na saúde e na qualidade de vida das pessoas”.

Os inquéritos incluem perguntas relacionadas com vários indicadores, nomeadamente níveis de ansiedade e depressão, sensação de bem-estar ou contexto socioeconómico. 

Os resultados vão ser divulgados no primeiro trimestre de 2026.

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Maria Carvalho
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