“Eutanásia é a forma mais fácil do Estado não assumir as suas responsabilidades”

O Ergue-te defende “um país que valorize a vida” e, por isso, é contra a eutanásia, que considera ser “a forma mais fácil do Estado não assumir as suas responsabilidades”. Carlos Lobo é o cabeça de lista por Braga e, em entrevista à RUM, explicou que, no seu entender, “compete a todos dar tranquilidade e dignidade à pessoa que está nos seus últimos momentos de vida”.

O partido também não tem uma posição favorável ao aborto, uma prática que não entende dados os “problemas gravíssimos de natalidade”.

O referendo sobre a regionalização é outro tema abordado no programa eleitoral do Ergue-te, que defende este tipo de ações para “questões mais fraturantes”. “Houve um há pouco, em que o não ganhou, e agora querem fazer outro? Se ganhar o não, vão querer fazer outro? É que dá a ideia de que vamos fazer referendo até impôr a  vontade, que é o sim”, acrescentou. 

Para Carlos Lobo, “o sistema poítico está dominado por um marxismo cultural”. O partido defende ainda uma revisão constitucional, considerando que a atual “está politizada ideologicamente”. 


Se chegasse ao Governo, Carlos Lobo “revogava as leis de confinamento” não por considerar a pandemia uma fraude, mas porque não concorda com a obrigatoriedade de determinados procedimentos. 

“As pessoas devem ter a sua liberdade, como está constitucionalmente previsto, e devem ser acompanhadas pelas autoridades de saúde, com recomendações”, explicou. 

O objetivo do Ergue-te em Braga é melhorar a votação, que, em 2019, ficou nos 0,19% – 862 votos.

A entrevista já pode ser ouvida na íntegra, em rum.pt.

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Liliana Oliveira
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