Guimarães. ‘A música começa na capa’ traz três exposições sobre capas de discos em vinil

‘A música começa na capa’ é um conjunto de três exposições sobre capas de discos em vinil, promovido pela associação Assembleia de Guimarães. A inauguração decorre esta quinta-feira, pelas 18h00, na sede da associação vimaranense.

Aos microfones da RUM, o vice-presidente da Assembleia de Guimarães, Rui Vítor Costa, conta que a exposição se divide em três momentos, abordando temáticas, estilos musicais e tempos diferentes. A primeira exposição, com o nome ‘Lado A Dinossauros’, é dedicada às grandes bandas e músicos rock das décadas de 1960 e 1970.

“É precisamente aí que a indústria musical começa a ter, em particular as bandas, uma grande importância na imagem que mostram. Há, às vezes, imagens controversas, que iam muito para além daquilo que se fez até ao início dos anos 60, que era simplesmente por a fotografia do artista e a informação sobre o título do álbum e a banda”, refere.

Segundo Rui Vítor Costa, a arte das capas tornou-se, progressivamente, além de um objeto estético, também um panfleto irreverente. “Espero que quem nos visite veja aquela que foi a importância e evolução das capas ao longo do tempo. Esses mesmos objetos acabam por, estranhamente ou não, hoje em dia, merecer a atenção dos novos amantes da música”, nota.

O vice-presidente da associação destaca grupos e artistas como Pink Floyd, Rolling Stones, Genesis, Doors, Jenny Joplin, Jimmy Hendrix, David Bowie e Velvet Underground como criadores, no final dos anos 60  e ao longo dos 70, de “um conjunto de capas que permite identificar claramente a música e que constituem eles próprios objetos muito interessantes e diferenciadores”. 

“Vamos convidar, ao longo destes três meses, músicos, DJs, jornalistas e escritores que nos poderão ajudar a falar sobre a estética e a importância que os discos de vinil tiveram na sua existência e ainda têm até hoje”, conclui.