Festança quer afirmar-se como festival de permacultura de referência a norte

O Festança, festival de permacultura que este ano se realiza no concelho de Baião de 2 a 6 de agosto, quer afirmar-se como principal festival do género no norte do país. Com a maior parte destes festivais a ter lugar na Costa Vicentina, a organização nortenha quer ter uma palavra a dizer, conquistando mais público estrangeiro, mais portugueses, mas também mais “filhos da terra”. A ambição é admitida à RUM por Mafalda Freixo, envolvida na organização do projeto que foi para o terreno pela primeira vez em 2022, na freguesia de Ancede onde se realizará novamente nesta primeira semana de agosto. 

“Temos muitos estrangeiros. É um festival de família onde as crianças estão à vontade e onde toda a gente está bem. O Festança tem um cartaz de termocultura variado e estamos a apostar para termos o melhor festival do norte”, revela.

Entre os princípios da permacultura estão a natureza e o planeta, cuidar da Terra, mas também das pessoas, partilhar e cuidar do futuro.

Música, apresentações, performances, oficinas e terapias são ingredientes essenciais do Festança que traz nomes nacionais e internacionais e percorre quase todos os estilos musicais. No Festança é ainda possível fazer glamping, assim como acampar.

Terra Livre, Mariana Cortesão e TABAN, Sesbatião Antunes e o Grupo de Música Popular da Universidade do Minho são algumas das várias sugestões musicais com a termacultura a marcar o programa diário. 

A construção natural de escultura em cob, a construção natural de chãos assim como sistemas e permacultura para negócios são algumas das propostas, além da discussão dos fundamentos da permacultura e da abordagem da permacultura como ferramenta de regeneração. Promover o impacto positivo no turismo será mais uma das áreas a abordar nesta 2ª edição do Festança.

“Um festival feito pela comunidade e em prol da comunidade”


Nesta segunda edição tudo aponta para o reforço de participantes estrangeiros, assim como portugueses de diferentes pontos do país. Mafalda Freixo sustenta que a aposta passa por afirmar o Festança como “o melhor festival do norte na termocultura”. Um festival “feito pela comunidade e em prol da comunidade”.

Segundo a organização, 1% das receitas da venda dos bilhetes do Festança vão para o projeto Forestlings no concelho de vizinho de Amarante e que necessita de ajuda, tratando-se de uma comunidade de aprendizagem que oferece atividades e eventos educacionais para toda a família. Desenvolvem a floresta, criando um espaço de aprendizagem voltado para crianças dos 2 aos 6 anos, onde querem estabelecer uma escola na floresta, além de oferecer atividades para crianças de 6 a 12 anos educadas em casa. Paralelamente, organizam uma variedade de atividades e eventos educacionais para crianças e famílias, cobrindo uma muitos tópicos, entre os quais um estilo de vida mais sustentável para o indivíduo, para a comunidade e para o planeta.


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Elsa Moura
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