“O Semibreve projeta Braga como Cidade Criativa”

O Festival Semibreve arrancou esta quinta-feira, como uma dimensão de Braga como cidade criativa. A inauguração oficial da edição 2024 do evento foi realizada no gnration. Entre as peças em exposição no local, instalações realizadas por alunos de quatro instituições do Ensino Superior.
Além destes trabalhos, espetáculos, peças sonoras, tertúlias e workshops invadem a cidade de Braga com a música eletrónica como pano de fundo. Ricardo Rio refere que o Semibreve tem “um papel importantíssimo na cultura local e em projetar Braga como Cidade Criativa da UNESCO”, e recorda que o festival foi um dos primeiros a demonstrar este potencial criativo dos bracarenses.
As quatro instalações em exposição no espaço bracarense foram realizadas por estudantes das Universidade do Minho, da Maia, da Católica do Porto e da Faculdade de Belas Artes do Porto. Um dos organizadores do evento, Miguel Pedro, refere que “desde a primeira hora” o Semibreve teve a preocupação em “incluir na programação os trabalhos feitos a nível académico”.
Para a 14ª edição, o Semibreve chega a oito locais diferentes da cidade de Braga, o que, para Ricardo Rio, demonstra o caráter dinâmico do evento e a capacidade da iniciativa de “chegar a outros públicos que normalmente não seriam atingidos”. “Muitas iniciativas vão acontecer em espaços religiosos, desde o Bom Jesus até à Igreja dos Congregados, e esta fusão acaba por ser também um fator muito interessante”, acrescenta.
O cartaz completo do evento está disponível no site oficial.
*Escrito por Marcelo Hermsdorf e editado por Liliana Oliveira
