Finlândia torna-se 31.º membro da NATO. Rússia reitera que risco de conflito é maior

No dia em que a Finlândia entra para as fileiras da Aliança Atlântica, cabe ao ministro russo da Defesa redobrar os avisos de Moscovo para as possíveis consequências desta histórica expansão da NATO. Sergei Shoigu afirma que quer a adesão dos finlandeses, quer o reforço da prontidão de combate dos aliados ocidentais agravam o risco de um conflito à escala mundial.
Na segunda-feira, depois de o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, ter anunciado para hoje a oficialização da entrada da Finlândia na Aliança Atlântica, o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Alexander Grushko, fizera já saber que Moscovo tencionava robustecer a capacidade bélica nas regiões do oeste e noroeste da Rússia.
E com a adesão da Finlândia a oficializar-se esta terça-feira, Sergei Shoigu reafirmou que o esforço da NATO para aumentar a força de combate aumenta também o risco de conflito. Moscovo assumiu, portanto, que se vê obrigado a tomar “contra-medidas” para garantir a segurança da Rússia em resposta à adesão da Finlândia à aliança militar.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, classificou a decisão de Helsínquia de ingressar no bloco como uma “invasão” na segurança russa, acusando a NATO de ser hostil com a Rússia.
(em atualização)
RTP
