Galamba vem a Braga para fazer ponto de situação do Nó de Infias

O Ministro das Infraestruturas, João Galamba, comprometeu-se a vir a Braga “muito brevemente” com o secretário de estado “para fazer um ponto de situação do projeto do Nó de Infias”. A novidade foi revelada esta sexta-feira pelo presidente do município de Braga e líder da CIM-Cávado, Ricardo Rio, durante uma conferência de imprensa de balanço da iniciativa Governo Mais Próximo. O autarca assumiu ainda que o projeto “tem tido avanços significativos no diálogo direto entre o município de Braga e a infraestruturas de Portugal”.

O projeto, recorde-se, foi apresentado formalmente há pouco mais de um ano, mas a obra ainda não arrancou apesar das previsões iniciais apontarem para a sua conclusão no ano de 2024. O investimento ascende os 6Milhões de Euros a cargo da Infraestruturas de Portugal. Contempla a construção de um viaduto, numa extensão de 217 metros, com 12 metros de largura na via para cada sentido.

Diariamente, por esta via passam mais de 110 mil viaturas, provenientes de diferentes concelhos, que fazem deste um troço problemático no concelho.

Recorde-se que o ministro Galamba centrou parte da atenção mediática destes dois dias de governo mais próximo. Depois do cancelamento da agenda para o primeiro dia, esteve no Conselho de Ministros desta quinta-feira no Mosteiro de Tibães, onde deixou o compromisso de um regresso próximo à cidade dos arcebispos a propósito do Nó de Infias. A polémica acabou por tirar visibilidade nacional à ação do governo em Braga, algo que o presidente da CIM Cávado lamenta.

Presidente da CIM Cávado lamenta que ‘polémica Galamba’ tenha tirado visibilidade mediática à iniciativa em Braga

Sublinhando que a polémica Galamba “não impactou do ponto de vista da agenda e da postura dos governantes” já que foi visível o “espírito de proximidade e de colaboração”, Ricardo Rio admitiu que “prejudicou do ponto de vista da cobertura mediática”, já que se “falou bastante mais da discussão em torno da continuidade ou não do ministro, do que propriamente da realidade, das ambições, dos anseios  e dos projetos e instituições deste distrito”, quando “um dos méritos da iniciativa é dar visibilidade nacinal àquilo que são as realidades de cada um dos territórios”, criticou.