GNR e PSP lançam campanhas de sensibilização, depois de 2.215 queixas de violência no namoro

A GNR inicia esta segunda-feira uma campanha de prevenção e sensibilização, denominada #VaisParar, para combater comportamentos violentos e todas as formas de agressão existentes, em especial no namoro entre jovens. A iniciativa prolonga-se até domingo, dia 20 de fevereiro, e pretende incentivar os jovens a não aceitar qualquer tipo de violência psicológica, emocional, física, social ou sexual”, refere a GNR em comunicado. 

Durante o ano de 2020, na área de responsabilidade da GNR, foram registados 1.110 crimes de violência no namoro, sendo que 365 vítimas encontravam-se na faixa etária até aos 24 anos.

Também a Polícia de Segurança Pública inicia esta segunda-feira, até 25 de fevereiro, uma operação nas escolas de sensibilização para a prevenção da violência no namoro, a que chama “No Namoro não há Guerra”. Em 2021, foram registadas 2.215 queixas, um número que tem assumido uma tendência crescente. O fim do namoro motivou mais de metade (1.200 queixas) dos casos que chegaram à polícia e a maioria das vítimas é do sexo feminino. 

Segundo esta polícia,  a violência nas relações de namoro assume as vertentes física, psicologia e emocional, social, sexual e económica. A maioria, 85%, envolve a violência psicológica e 70% a violência física. Cerca de metade das ocorrências ocorrem no interior das residências e 27% na via pública. 

Segundo a PSP, “injuriar, ameaçar, ofender, agredir, humilhar, perseguir ou devassar a intimidade são formas dessa violência”.

Os alunos do terceiro ciclo do ensino básico e do ensino secundário – faixa etária dos 13 aos 18 anos – são os principais destinatários das ações de sensibilização.

A PSP considera que a replicação de comportamento violentos nas relações de namoro “são um indício da necessidade de intervenção especializada” e apela à denúncia da violência, quer seja no namoro ou em qualquer outro contexto.

“As vítimas, ou qualquer outra pessoa que tenha conhecimento da situação, devem apresentar queixa nas esquadras ou procurar ajuda junto das Equipas da Escola Segura (contexto escolar) ou das Equipas de Proteção e Apoio à Vítima”, salienta a direção nacional da PSP.

c/RR

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Liliana Oliveira
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