gnration exibe obras criadas durante o Laboratório de Verão

Com o objetivo de potenciar a criação artística local, arranca, esta sexta-feira, a exposição ‘Pós-Laboratórios de Verão’, no gnration. Até 14 de setembro, será possível conferir as quatro obras criadas em residência artística entre os meses de junho e agosto.

Aos microfones da RUM, o curador, David Revés, adianta que os projetos “são resultados do trabalho realizado junto dos artistas selecionados para o programa ‘Laboratórios de Verão’” e foram pensados para serem alocados noutras salas de exposição: no Centro Internacional das Artes José, em Guimarães, e no Auditório Municipal de Vila do Conde. Para o responsável, o trabalho curatorial “não está na forma de unir todos os projetos, sob uma mesma temática”, mas, na realidade poder “potenciar ligações que estejam mais evidentes ou mais escondidas”.

Estão em exposição três obras: Consonâncias Efémeras, de Sofia Mourinho e Filipe Carvalho, que “parte de uma ideia da potenciação de uma relação humana com a água”, a seguir, “o trabalho em três canais de vídeo” de Sally Santiago, chamado ‘Crónicas Visuais de Onde Não Estive’. E, por fim, o projeto de vídeo, ‘Ouroboros’ de Francisca Miranda e Inês Leal, que “promove a relação do soundbite, através de imagens provenientes do mundo natural”.

Em apresentação única, realizada no domingo, dia 8 de setembro, pelas 17h00, três músicos locais, José Diogo Martins, João Carlos Pinto e João Miguel Braga Simões, apresentam o projeto performativo ‘+/-‘. “Este projeto oscila entre o concerto tradicional e os conceitos de arte sonora e instalação”, refere.

Para o curador, o público deve visitar a exposição com a mente aberta, uma vez que “cada um tem expectativas diferentes e faz as suas projeções”. David Revés aponta que as obras são abrangentes e capazes de atuar na memória, “numa dimensão emotiva diferente para cada pessoa”, conclui.

*Escrito por Marcelo Hermsdorf